quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Catedrático campeão perde o trono

Afinal não durou muito o "reinado" do tal catedrático da universidade de Lisboa, campeão nacional de artigos "despublicados" pois o post de 14 de Maio, que em Junho se tinha tornado o mais visto deste blogue, foi ultrapassado esta semana por um post sobre um livro que será publicado brevemente. O terceiro lugar do ranking absoluto, pertence a um post sobre uma académica fabulosa, que sem dúvida alguma um dia destes receberá vários prémios Nobel de uma vez só. Abaixo links dos 5 posts mais vistos de sempre deste blogue:

https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/07/o-contributo-da-investigacao-na-area-da.html

https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/05/catedratico-do-ist-continua-somar.html

 - https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/03/ha-uma-nova-academica-portuguesa-na.html

- https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/07/uma-dissertacao-que-merece-ser.html

https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/07/ajudar-os-candidatos-ao-ensino-superior.html

domingo, 7 de agosto de 2022

O desprezo da comunidade científica internacional pela obra de largas dezenas de catedráticos Portugueses


Apresenta-se abaixo uma actualização da tabela apresentada em Maio de 2021 no post acima, que mostra que os anos vão passando e muitos catedráticos Portugueses são incapazes de conseguir publicar um único artigo que receba 150 citações na base Scopus (auto-citações excluídas).  Na lista actualizada aumentou-se o número de catedráticos nessa circunstância de 30 para 57. Quem sabe talvez em Agosto de 2023, quando actualizar a presente lista, lá decida colocar o nome uma centena de catedráticos de percentagem nula. Tenha-se ainda presente que estamos a falar de citações que até podem ter sido recebidas em artigos de jovens investigadores, de universidades pouco conhecidas, num contexto de uma tese de doutoramento ou até mesmo de uma dissertação de mestrado. O que significa, que se o apuramento das citações feitas aos investigadores Portugueses constantes na tal lista, contabilizasse somente aquelas citações recebidas em artigos de cientistas séniores de conhecidas instituições como Stanford, o MIT ou Harvard (vide comparações feitas em post anterior), ou somente aquelas de artigos muito importantes, que por sua vez se tornaram altamente citados na comunidade científica (vide indíce-K) a lista daí resultante seria sem qualquer dúvida muitíssimo mais deplorável, como até mesmo motivo de vergonha nacional.

PS - A esmagadora maioria dos investigadores da lista abaixo, mais de 95% são catedráticos, os raros que lá aparecem que o não são, integram a lista de Scopus Highly Cited Scientist (Ranking Stanford).


sábado, 6 de agosto de 2022

O apocalipse possível que a comunidade científica negligenciou

 

https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/ter-razao-antes-do-tempo.html

Na sequência do post acima, onde produzi alguns comentários sobre aquele que é para alguns o "profeta da desgraça" climática, registo com com bastante preocupação o facto de ter sido publicado esta semana um artigo que tem 11 co-autores que ninguém pode acusar de serem profetas da desgraça, onde se incluem os conhecidos Johan Rockström e Hans Joachim Schellnhuber, e onde por incrivel que pareça se pode ler que o risco de colapso da sociedade global tem sido perigosamente pouco estudado https://www.pnas.org/doi/full/10.1073/pnas.2108146119

Tendo também em conta, que neste momento o Planeta vive com um aumento da temperatura média de apenas 1 ºC, e que por conta disso já temos temperaturas máximas de 47 ºC em Portugal é evidente que num cenário de um aumento de 3ºC, como aquele que é apontado como provável por vários cientistas climáticos, no post que inicia o presente, o nosso país passará então a ter recordes superiores a 50 ºC. E a conjugação dessa eventualidade, com o tal estudo recente que aponta para uma diminuição da capacidade de sobrevivência, para menores valores do par temperatura/humidade, significa apenas que as más noticias serão o padrão do tal futuro, cuja gravidade a comunidade científica negligenciou.