segunda-feira, 20 de maio de 2024
The sad story of a super-scientist who dreamed of becoming European champion
A triste história de um super-cientista que tinha o sonho se tornar campeão europeu
domingo, 19 de maio de 2024
Will Enrico Letta's Growth Blueprint Save Europe from Economic Armageddon?
Um país miserável que tarda em conseguir deixar de o ser
sábado, 18 de maio de 2024
Top 10 dos livros mais citados publicados na última década indexados na Scopus
Na sequência do post anterior, acessível no link supra, sobre um gravíssimo erro de previsão, listo abaixo os 10 livros mais citados, indexados na plataforma Scopus, com afiliação Portuguesa, que foram publicados na última década. Os livros estão ordenados pelo número de citações, após remoçao das auto-citações:
1 - Handbook of Alkali-Activated Cements, Mortars and Concretes
2 - An Introduction to Graphene Plasmonics
3 - Visible light communications: Theory and applications
4 - Handbook of Road Ecology
5 - Fundamentals of 5G Mobile Networks
6 - Quantum effects in biology
7 - mmWave Massive MIMO: A Paradigm for 5G
8 - Design of steel structures
9 - Goods and services of marine bivalves
10 - Transdisciplinary perspectives on complex systems
PS - Porque será que na lista supra há vários livros de engenharia e não há um único livro de medicina, muito embora quando se analisa a produção científica da última década, a medicina, seja precisamente a área com mais publicações indexadas ?
sexta-feira, 17 de maio de 2024
Instituto Superior Técnico - Uma instituição fértil em fenómenos científicos bizarros
Já não bastava que no Técnico tivessem tido a péssima iniciativa de fazer publicidade a um ranking de cientistas da treta, vide post no link supra, já não bastava que aquela instituição acolhesse o catedrático campeão de artigos despublicados e agora também se fica a saber que parece que as há conferências naquela casa, cuja comissão científica até inclui académicos cuja obra científica, ao longo de 25 anos depois de se terem doutorado, se resume a 2 publicações no Scopus (h-index=2), tendo a última dessas publicações ocorrido no longínquo ano de 2012. A que se soma a agravante da plataforma onde se podem confirmar as revisões de artigos efectuadas pelos cientistas mostrar que ele tem zero revisões.
Se uma instituição que era suposto servir de exemplo ao país, pautando o seu comportamento pelos mais exigentes padrões científicos, se comporta desta forma deplorável, o que é que se poderá esperar então de outras instituições que tem muito menos obrigações e das quais nada de extraordinário se espera? Mais importante do que isso, será que o Engenheiro Alfredo Bensaúde, o primeiro responsável do Instituto Superior Técnico, não teria vergonha destes fenómenos científicos bizarros ?
Declaração de interesses - Há quase uma década atrás, uma aluna de doutoramento, em cuja orientação participei, concorreu a um procedimento concursal que tinha várias bolsas de doutoramento para atribuir, o resultado do concurso ditou porém que ela só teria direito a bolsa se algum dos candidatos colocados à sua frente desistisse, e foi isso mesmo que acabou por suceder, o júri do concurso, porém não lhe atribuiu essa bolsa, nem mesmo depois de ela ter feito uma queixa à Provedora de Justiça, que sem surpresa lhe deu razão. O presidente do júri desse infeliz concurso, foi nem mais nem menos, que o tal catedrático do Técnico, que agora, de forma nada honrosa, é obrigado a suportar a ignominiosa faixa de campeão nacional absoluto de artigos despublicados. Por ironia do destino, essa aluna, mesmo sem bolsa, acabou por terminar o doutoramento, e até já possui dezenas de publicações indexadas na Scopus e um h-index=28, e uma dessas publicações, já conta com quase 900 citações, o que é admirável, já que em Portugal (e ao contrário do que acontece nas melhores universidades europeias), há largas dezenas de catedráticos, que não possuem ao fim de dezenas de anos de carreira, uma única publicação que tenha recebido sequer a miséria de 150 citações, inclusive no Instituto Superior Técnico https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/08/o-desprezo-da-comunidade-cientifica.html
quinta-feira, 16 de maio de 2024
Uma solução inovadora de baixo custo para resolver um gravíssimo problema que mata milhões de pessoas todos os anos
Em Setembro do ano passado, divulguei um estudo do Banco Mundial, vide post no link supra, que concluiu que a exposição ao metal tóxico chumbo, é responsável por 5 milhões de mortes num único ano, superando inclusive o número de mortes associadas ao tabaco e ao colesterol. Poucas horas depois de ter colocado esse post online tive de fazer um aditamento ao mesmo, por conta de um email que recebi de um investigador, da unidade de investigação UCIBIO (UNova+UPorto) que me informou que a situação de Portugal, no respeitante ao teor de chumbo no sangue, ainda consegue ser pior do que a da Turquia, estando ao mesmo nível da situação da Líbia.
Felizmente que neste mês de Maio, investigadores do MIT, conhecida instituição associada a uma centena de prémios Nobel, publicaram dois importantes artigos sobre o grave problema supracitado. Um deles que foi publicado no dia 14 na revista Nature Communications diz respeito ao desenvolvimento de um sensor de baixo custo para detecção de chumbo na água. https://www.nature.com/articles/s41467-024-47938-6
Já o segundo artigo, que foi publicado no dia 15 na revista RSC Sustainability, diz respeito ao desenvolvimento de um filtro, que de forma bastante económica, permite remover o chumbo da água potável. https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2024/su/d4su00052h
Neste contexto faz sentido questionar, se a referida descoberta tivesse sido efectuada por investigadores Portugueses e tendo em conta que uma vida humana tem no nosso país um valor entre 50.000 euros e 80.000 euros (vide Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça) então salvar 5 milhões de vidas, teria um valor gigantesco, entre 250 mil e 400 mil milhões de euros, nessa hipótese, quanto mereceriam esses investigadores a título de "recompensa" pela sua descoberta? Será possível que a resposta a essa questão seja zero ?
PS - Sobre a pertinente questão vale a pena revisitar o post anterior de título "A desvalorização da Ciência (e da Engenharia) e a decadência da Humanidade" https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/a-desvalorizacao-da-ciencia-e-da.html
A crise da revisão de artigos: Um algoritmo para ultrapassar as "limitações" dos avaliadores com "conhecimentos académicos menos robustos"
De: F. Pacheco Torgal
Enviado: 5 de março de 2024 19:02
Assunto: A proposta de um ilustre catedrático da U.Stanford e os investigadores que merecem ver os seus artigos rejeitados de forma automática
No email abaixo, constato agora que nem sequer mencionei o facto do regulamento de avaliação de desempenho da EEUM, não atribuir qualquer valor à actividade de revisão de artigos. Ou seja publicar em revistas do tipo A vale muito porém a revisão desses artigos vale zero. Algo que não é fácil de entender pois há 10 anos atrás já um conhecido catedrático de medicina da universidade de Stanford, defendia a alteração da avaliação de desempenho para uma outra bastante diferente onde entre outras coisas deveria haver valorização da revisão de artigos https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/02/scientific-misconduct-kuhnian.html
Uma alternativa possível passaria por penalizar os investigadores que tivessem muito menos revisões do que publicações, pois isso significa que estão a infringir um dever que sugerem alguns deveria levar inclusive à rejeição automática dos artigos daqueles https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/a-radical-solution-to-solve-crisis-in.html
É verdade que antigamente quando o historial de revisão não era público, também não era possível fazer a sua confirmação para dessa forma se poder valorizar essa actividade, mas isso mudou quando apareceu a plataforma Publons e mudou ainda mais quando aquela foi adquirida pela Clarivate Analytics e depois no dia 3 de Outubro de 2021 a informação detida pela mesma foi integrada nos perfis de todos os quase 30 milhões de investigadores registados na Web of Science. Por uma estranha coincidência a noticia dando conta dessa mudança utilizou um perfil de um investigador da EEUM, que dessa forma se tornou conhecido entre dezenas de milhões de investigadores https://publons.com/wos-op/announcement/#your-review-contributions-in-web-of-science
Assunto: Será que a EEUM terá coragem para fazer aquilo que ainda não foi feito ?
Conforme dá conta o email infra vai iniciar-se avaliação de investigadores no período referente ao biénio 2022-2023.
Infelizmente, a mesma ainda se irá fazer com regras pouco consensuais, como por exemplo o facto de 1 artigo em revista do tipo A valer 4 vezes mais do que uma publicação do tipo D, ou como o facto de 1 artigo em revista do tipo A valer quase 6 vezes mais do que ser coordenador de um projecto de investigação nacional, valer quase 6 vezes mais do que a submissão de um projecto à FCT, valer 10 vezes mais do que a participação num projecto de investigação internacional, valer 10 vezes mais do que ser avaliador de projectos de investigação nacionais ou valer 20 vezes mais do que ser arguente de doutoramento numa universidade estrangeira.
E isto quando se sabe que foi a obsessão com as publicações que está na origem de um dilúvio de publicações irrelevantes que ironica e tragicamente até prejudicam a própria ciência
E isto quando se sabe que cientistas prestigiados como por exemplo o Vladen Koltun (Scopus h-index=76) dizem que deve combater-se o referido dilúvio e ainda que o local de publicação nunca devia ser utilizado para avaliar investigadores https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/evaluating-researchers-in-fast-and.html
E isto quando se sabe há muito que as revistas tem os dias contados pois em 2018 já o antigo Editor-Chefe da revista Bristish Medical journal escrevia que "the leaders of Elsevier have now decided that the epoch of journals will soon be over"
E ainda por cima agora em que a IA até já consegue projectar, planear e executar experiências complexas sem qualquer intervenção humana (o que permite antecipar o que virá a seguir quando a mesma IA se tornar muito mais robusta) e em que teve inicio uma nova realidade que revaloriza a validação e a integridade dos processos https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/01/the-economistai-generated-content-is.html
Será que a EEUM terá coragem para conseguir antecipar o futuro e rever o regulamento de avaliação de desempenho, por forma a que a avaliação a levar a cabo em 2026 referente ao biénio 2024-2025, já seja feita com um regulamento que não ache que os artigos em revista do tipo A (mesmo quando são irrelevantes) são o alfa e o ómega da ciência ?
Cumprimentos
Pacheco Torgal
PS - Em 2021, depois de ler num certo semanário uma entrevista ao Presidente do Técnico, onde aquele se vangloriava que a sua instituição publicava artigos em revistas com "mais reputação" fui à base Scopus confirmar que "os investigadores do Técnico publicaram 54 artigos em revistas da Nature (Nature, Nature Phsycs, Nature Materials, Nature Microbiology, Nature Astronomy, Nature Biomedical Engineering, Nature Communications) porém a maioria desses artigos (60%) nem sequer receberam 50 citações e até há vários desses artigos que não receberam sequer a desgraçada miséria de 10 citações. Já sobre os artigos do Técnico publicados na conhecida revista Science, 50% desses não receberam sequer 50 citações. E note-se que nos valores acima não foi sequer descontada a inflação por conta de auto-citações (rubrica onde o Técnico tem um desempenho recorde)". E muito melhor teria sido, se nessa altura eu soubesse quanto dinheiro público foi gasto para produzir esses artigos, pois nesse caso teria aproveitado para divulgar o anormalmente elevado valor de cada uma dessas citações, que é uma métrica fundamental para avaliar a eficiência do impacto da ciência, pois é muito diferente o desempenho de uma unidade cujas publicações receberam 1000 citações com um financiamento de 100.000 euros ou uma outra unidade que recebeu 10.000 citações mas com um orçamento de 5 milhões de euros. Recordo que foi o conhecido investigador Alemão Lutz Bornmann, vencedor da Medalha Solla Price da bibliometria, quem há poucos anos sugeriu como medida da eficiência da investigação apurar o valor gasto para produzir 1 artigo altamente citado (Top1%)
quarta-feira, 15 de maio de 2024
The Peer Review Conundrum: Advancing Academic Rigor with the RRR Algorithm
In this context, it's worth highlighting a recent research paper published in the Elsevier journal 'Expert Systems with Applications,' authored by scholars from academic institutions in Switzerland and China. Their reviewer-reputation ranking (RRR) algorithm crafted to identify high-quality papers during the review process, assigns greater weight to reviewers with higher reputation scores. Extensive testing on both artificial and real-world datasets, totaling over 300,000 papers, has demonstrated the algorithm's superior performance in identifying top-quality manuscripts:
segunda-feira, 13 de maio de 2024
Portugueses louváveis, catedráticos criticáveis e políticos ressabiados com o MP
domingo, 12 de maio de 2024
Is the pursuit of knowledge and perfection worth the risk of losing what makes us human?
Title: Alien:
Genesis Requiem
Synopsis: In
the aftermath of the xenomorph outbreaks, humanity faces a new challenge. A
rogue signal from the depths of space leads us to a distant, ancient world—Acheron’s
Cradle. This planet, once a cradle of life, now holds the secrets to a
civilization that predates even the Engineers. As a team of explorers and
scientists embark on a mission to Acheron’s Cradle, they confront the ultimate
interrogation of human destiny: Are we alone in our flaws?
Argument: The
explorers discover remnants of a civilization that achieved singularity—the
seamless integration of biological and artificial intelligence. However, this
achievement led to their extinction, not through war or disaster, but through a
collective decision to transcend physical existence. The Acheronians left
behind a vast library of knowledge, a testament to their existence, and a
warning: The pursuit of perfection can lead to self-erasure.
As the team
delves deeper, they find that the Acheronians had encountered the xenomorph
species before. Instead of fear, they revered the creatures as the perfect
biological entities—organisms that could adapt and survive in any environment.
The Acheronians’ downfall came when they tried to merge their consciousness
with the xenomorphs, seeking to understand the essence of life itself.
The tragic
twist comes when the explorers realize that the rogue signal was not a call for
contact but a quarantine beacon. The Acheronians had become something
other—neither machine nor organic, neither alive nor dead. They became a
warning echo across the cosmos, a signal meant to deter others from repeating
their mistakes.
The episode ends with the explorers debating whether to share the Acheronians’ knowledge with humanity. Some argue that this knowledge could elevate humanity to new heights, while others fear it could lead to our own Genesis Requiem—a self-authored end to our existence. The final scene leaves the audience with a haunting question: Is the pursuit of knowledge and perfection worth the risk of losing what makes us human?
sábado, 11 de maio de 2024
Quantos milhões vale afinal a dignidade da República Portuguesa ? Apenas 1 !
Análise Scopus - Desempenho das IES Portuguesas na área da Inteligência Artificial
Na sequência do post anterior, nomeadamente da sua parte final, onde foi mencionado um artigo sobre Deep Learning que já recebeu mais de 140.000 citações, aproveito para revelar abaixo o resultado de uma pesquisa efectuada hoje na base Scopus.
A referida pesquisa analisou as publicações produzidas desde o ano 2000 em todo o Planeta, que continham os termos GPT OR AI OR LLM nos campos título, resumo e palavras chave, e depois selecionando somente as publicações que contém as palavras-chave "Artificial Inteligence" OR "Machine Learning" OR "Deep Learning".
Essa pesquisa mostra que nos primeiros 15 anos do novo milénio, as publicações anuais totais estiveram sempre abaixo de 500, em 2018 ultrapassaram um milhar e em 2023 as publicações anuais já ultrapassam 20.000. O que significa que em menos de uma década a produção mundial anual aumentou 4000%. Se olharmos só para o período a partir de 2023 obtêm-se o valor de 32700 publicações. No final deste post apresenta-se a lista dos 36 países mais produtivos com mais de 300 publicações desde 2023, onde Portugal aparece na 29ª posição.
A instituição de ensino superior mais produtiva, foi a Harvard Medical School com 276 publicações indexadas, a universidade europeia com o melhor desempenho foi a universidade de Oxford com 208 publicações. Já para Portugal listam-se abaixo as instituições de ensino superior Portuguesas mais produtivas, mas somente as que conseguiram produzir mais de uma dezena de publicações. Aí se pode constatar que as quatro universidades Portuguesas mais produtivas produziram no total menos do que a pequena universidade de Oxford.
Quando se analisam as citações e em particular as publicações do grupo Top1% mais citadas, constata-se que Portugal tem apenas 5 publicações naquele subgrupo. Comparativamente, Singapura, que desde 2023 tem apenas mais 10% de publicações do que o nosso país, possui uma vantagem de quase 100% daquelas altamente citadas e a Austria que no mesmo período, até possui menos publicações do que Portugal (menos 5%) também possui uma vantagem de quase 100% de publicações altamente citadas.
Nada que constitua afinal grande novidade, porque sendo certo e sabido que muito embora os investigadores Portugueses até produzem bastante, como mostrei de forma clara aqui, possuem no entanto reconhecidas limitações, no que respeita a produzir ciencia de elevado impacto, pelo menos aqueles de certas áreas científicas. Vide a este respeito, um post anterior sobre as áreas científicas mais competitivas de Portugal https://pacheco-torgal.blogspot.com/2023/11/lista-das-areas-cientificas-portuguesas.html Ver também a este respeito, o post sobre a estranha (errada) opção de avaliação das unidades de investigação que não privilegia como deveria o impacto científico https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/03/a-urgente-reorientacao-da-equivocada.html
- IES Portuguesas que produziram mais de 10 publicações desde 2023:
Univ. de Lisboa.........52
Univ. de Coimbra......38
Univ. do Minho..........30
Univ. Nova................ 27
Univ. de Aveiro..........24
Iscte............................22
Inst. Pol. do Porto......17
UTAD.........................17
Univ. Beira Interior....14
Inst.Pol. de Bragança..13
Inst. Pol. de Leiria.......12
- Países que produziram mais de 300 publicações desde 2023:
2. India: 5337
3. China: 4554
4. United Kingdom: 2657
5. Germany: 2159
6. Italy: 1795
7. South Korea: 1268
8. Canada: 1203
9. Australia: 1199
10. Saudi Arabia: 1099
11. Spain: 1017
12. France: 882
13. Japan: 761
14. Netherlands: 750
15. United Arab Emirates: 593
16. Turkey: 589
17. Taiwan: 588
18. Switzerland: 531
19. Malaysia: 516
20. Pakistan: 511
21. Sweden: 457
22. Egypt: 438
23. Brazil: 437
24. Poland: 423
25. Greece: 423
26. Singapore: 415
27. Hong Kong: 385
28. Iran: 384
29. Portugal: 380
30. Austria: 362
31. Russia: 337
32. Norway: 331
33. Finland: 323
34. Ireland: 318
35.
Belgium: 317
36. Denmark: 301