Empregando mais de 200 milhões de pessoas em todo o Planeta (quase 13 milhões só na Europa) e representando um mercado no valor de 10 biliões de dólares (10 triliões eq. EUA), a indústria da construção enfrenta graves problemas de produtividade, que cresce apenas 1% ao ano (e pior do que isso desce há dezenas de anos). Se fosse possível aumentar essa produtividade para 3% isso representaria obras com menos atrasos, menos derrapagens orçamentais, menos impactos ambientais e uma poupança global de milhares de milhões.
Recentemente, investigadores Alemães desenvolveram um modelo que visa transformar obras caóticas em sistemas inteligentes, lançando as bases para uma indústria automatizada, rigorosa e sustentável. Este modelo utiliza dados em tempo real, inteligência artificial e robótica para identificar constrangimentos, reorganizar tarefas e optimizar recursos https://sciety.org/articles/activity/10.20944/preprints202505.1390.v1
No presente contexto é pertinente divulgar que num artigo publicado há poucos meses, investigadores de Hong Kong, da Suiça, do Reino Unido e da Noruega que identificaram 76 aplicações potenciais da IA generativa para diferentes fases da construção https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1110016824016776
PS - Seria óptimo que fosse possível poupar milhares de milhões na indústria da construção porque serviriam para tapar um buraco gigantesco relacionado com a mesma. Recordo que há um ano atrás a conhecida revista The Economist puxou para a capa de uma das suas edições, um artigo sobre quem irá pagar a astronómica factura de 25 biliões que engloba três parcelas. A factura das reparações de estragos das habitações por conta de fenómenos climáticos extremos. A factura dos custos de futuras medidas de protecção, as quais permitam evitar estragos ainda maiores (à medida que os referidos fenómenos se forem agravando) e finalmente a factura dos custos da reabilitação energética https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/04/the-economist-gorda-factura-das.html