Em termos de artigos interessantes, a secção de economia da última edição do semanário Expresso, não trazia apenas o tal artigo que tive oportunidade de comentar no post de título "Os engenheiros inúteis e o catedrático que insiste na eliminação do IRS e do IRC" acessível no link supra, trazia também um outro contendo declarações do iluminado Presidente do Grupo DST, que reconheça-se é uma louvável excepção à esmagadora maioria dos empresários Portugueses e não é unicamente pela sua apologia do capitalismo popular.
Infelizmente, nas suas declarações sobre aqueles que são os materiais para o futuro da construção, não há uma única palavra sobre resíduos e a importância crucial da economia circular em resultado da estratégia definida pela União Europeia. Seja no respeitante à obrigação da industria da construção ter de valorizar os seus próprios resíduos, pois o Eurostat revela que esta industria é responsável pela maior parcela dos resíduos por actividade económica https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php?title=Waste_statistics seja também na extraordinária capacidade que a mesma tem de conseguir valorizar resíduos de várias outras industrias, através da sua incorporação no betão, o material que é o mais utilizado no Planeta (com um consumo de dezenas de milhares de milhões de toneladas) e que vai continuar a ser o mais utilizado, ao longo das próximas décadas.
Declaração de interesses - Declaro que, há um ano atrás produzi comentários bastante favoráveis sobre o supracitado material betão, possuidor de uma excelente relação desempenho/custo e com um pegada carbónica cada vez menor, sendo um material insubstituível em muitas aplicações https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/10/seculo-xxi-o-seculo-da-inteligencia.html