E na edição da semana passada até foi possível ler sobre como os bilionários estão arruinando a nossa civilização, contribuindo para um mundo com muito mais ressentimento e ódio. Uma das partes mais bizarras (mas mais esclarecedoras) do artigo é aquela em que se reproduz um pequeno diálogo com um habitante do Norte da Inglaterra, que descreveu o Brexit com as seguintes cruas palavras:
PS – Na edição de há duas semanas atrás da mesma The Economist os bombos da festa foram os Venture Capitalists, que foram designados como filhos do diabo, violadores desajeitados, gananciosos, cobardes etc etc etc. Porém aquilo que achei mais interessante nessa edição (que também ajuda a provar que a referida revista sofreu uma revolução de 180 graus), e que facilmente se percebe tendo em conta este post aqui, foi o artigo "The art of fasting", um tributo à frugalidade (e a um quase ascetismo que teria agradado ao recentemente falecido monge budista Thich Nhat Hanh, irónicamente homenageado na revista The Economist) artigo esse que não se esperaria encontrar numa tal revista e cuja conclusão é de certa forma bastante inspiradora:
"Fasting is not just a mortification or denial; it is a reminder of the value and joy of food"