Quem diria que depois de tantos posts, literalmente dezenas, a malhar no Trump, agora tenho de escrever um a dar-lhe razão, quando aquele criticou a Alemanha por causa daquela estar tão dependente do gâs Russo. E de facto quem andou ao longo dos últimos anos a sustentar o exército do psicopata Putin foi precisamente a Alemanha, já que se não fossem as gordas receitas da venda do gás a atrasada economia Russa estaria praticamente na miséria e com muito poucas possibilidades de andar a embarcar em dispendiosas e infames aventuras militares.
A imagem acima do psicopata Putin e do sem vergonha Gerhard Schroeder, onde aqueles evidenciam uma esfuziante alegria, só tem paralelo com aquele momento quando o Sr. Estaline apadrinhou o pacto Molotov-Ribbentrop que permitiu aos mesmos dois país desmembrarem a Polónia. Muito provavelmente o Sr. Schroeder já não se lembra ou atribui muito pouca importância, aquele que é considerado o maior fenómeno de violação em massa de toda a história, em que quase 2 milhões de alemãs entre os 8 anos e os 80 anos de idade, foram violadas pelo exército soviético, muitas delas repetidamente por dezenas de soldados !
E é importante lembrar esse dantesco episódio, que teve lugar há menos de oitenta anos (o que significa que ainda há testemunhas vivas desse período), porque como hoje recorda um catedrático da universidade Nova de Lisboa no jornal Público, da mesma maneira que a cobarde tentativa de apaziguamento de Hitler em Munique, apenas adiou mas não conseguiu impedir a 2ª Guerra Mundial, assim também as actuais e repetidas tentativas de apaziguamento do psicopata Putin (depois daquele já ter invadido a Geórgia, a Abcássia e a Ossétia do Sul), também só adiarão mas não conseguirão impedir a guerra, pois o referido psicopata despreza a fraqueza e só respeita a força.
PS - Há um mês atrás foi publicado um interessante artigo pelo think tank Bruegel, sobre as hipóteses da Europa sobreviver sem o gás do psicopata Putin https://www.bruegel.org/2022/01/can-europe-survive-painlessly-without-russian-gas/ onde gostei especialmente da parte final onde se diz que os Governos podiam pagar aos cidadãos para pouparem ao nível da eficiência energética dos edifícios, um pouco à semelhança daquilo que o Sr. Draghi fez na Itália, o que também significa que aqueles investigadores que trabalham nesta área podem fazer muito para ajudar a reduzir a nociva dependência do gás Russo. Tenha-se presente neste contexto um artigo publicado na conhecida revista The Economist que mostra que apostar na eficiência energética de edifícios é a forma mais barata de reduzir emissões de carbono, muito mais por exemplo do que apostar em veículos eléctricos https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/03/the-economistwhats-cheapest-way-to-cut_8.html