No último número da revista The Economist, há um interessante artigo sobre a agência Britânica ARIA (Advanced Research and Innovation Agency) que pretende replicar o êxito da sua conhecida congénere Norte-Americana DARPA. O artigo em causa defende que o Reino Unido deve concentrar esforços na área das ciências da saúde, não só por conta do impacto mundial dessa área em termos de citações mas também da resposta à Covid-19: "Britain is world-class in this domain-as demonstrated in both its academic citations and scientific response to Covid-19" https://www.economist.com/leaders/2022/02/12/some-lessons-on-inventing-the-future-in-britain
Sobre o tema supra, também seria extremamente importante, saber-se quais são de facto, num contexto internacional, as áreas científicas mais competitivas de Portugal, porém atenta a inusitada isonomia traduzida num regabofe de quase 80% de unidades de investigação classificadas como Excelentes ou Muito Boas, que caracterizaram a última avaliação de unidades, onde curiosamente (e ao contrário do que acontece em países muito mais desenvolvidos do que o nosso) todas as métricas estavam proibidas, mas mesmo assim algumas foram utilizadas, de forma bastante intensiva e ainda por cima logo as piores delas todas, ou seja, o número de publicações e o tipo de revista (vide email reproduzido no post de Outubro de 2019), o que infelizmente não permite assim estabelecer comparações relevantes a nível internacional, em Junho de 2021, sugeri por isso que, em alternativa, se podia utilizar de forma bastante expedita, as classificações do ranking Shanghai por áreas, para construir um ranking Luso-Germânico e dessa forma aferir a verdadeira competitividade internacional das diferentes áreas científicas da ciência Portuguesa https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/06/as-universidades-alemas-mostram-bem-o.html