segunda-feira, 13 de junho de 2022

O putedo pela "pena" de um escritor e engenheiro

Publicam-se, actualmente, entre nós, as coisas mais aberrativas e ofensivas de uma inteligência lisa e clara, que não teme fazer escrutínios severos. 

Textos que não são coisa nenhuma, a não ser mixórdias indecifráveis, são elevados aos cornos da lua, onde ficam pendurados, para benefício dos basbaques. 

Para espanto de muito poucos, eu incluído, Portugal tornou-se, às mãos destes trapaceiros, a capital universal da “inovação” literária, onde linguagem e estrutura narrativa são revistos e actualizados todos os quartos de hora. 

Produzem-se trambolhos que ninguém lê e todos aclamam e premeiam. Portugal é, acima de tudo, um centro de pedantes provincianos e, em geral, de pouquíssima verdadeira cultura, totalmente desorientados, mas que, infelizmente, se tornam “influentes” (a pobreza intelectual do meio permite-o). 

Quando o perpetrador de um mau livro detém uma tribuna crítica, o desastre não tem remédio. O putedo literário não quer confrontos com ele, porque pode vir a precisar dos seus futuros favores de crítico. Há que engolir e calar. 

Aviso importante - Absolutamente nenhuma das frases que acima se reproduzem pertencem ao dono deste blogue. Foram todas, absolutamente todas sem excepção retiradas de um post ontem publicado, seja como for fica a dúvida, quanto a saber-se se o nonagenário autor das mesmas não se aproveitou da popularidade que o Arnaldo Matos emprestou a uma certa palavra.