domingo, 16 de outubro de 2022

Sousa Tavares e a fina flor da Opus Dei

 

Depois de no passado ter repetidamente criticado o Sousa Tavares, como por exemplo em Janeiro de 2017, ou em Janeiro, Março e Outubro de 2020, devo recordar que também o elogiei várias vezes, como por exemplo em 2015 relativamente a um artigo sobre um professor racista da universidade do Porto ou em Outubro de 2019 e novamente hoje, sobre o conteúdo do seu artigo no último número do Expresso, onde malha forte num casal lisboeta, a "fina flor da Opus Dei" que fez fortuna no mercado de capitais e que tem uma colecção de quadros de vários milhões de euros e que gostariam muito que os contribuintes Portugueses gastassem alguns milhões de euros a construir um museu, que o dito casal pudesse chamar seu  (o putativo Museu Cortez de Lobão) onde a referida colecção fosse exposta. Neste tema particular subscrevo a 100% a opinião do Sousa Tavares, se a dita rica fina flor da Opus Dei quer um museu que o pague do seu próprio bolso. 

Uma pesquisa no google revela que João Cortez de Lobão e Jorge Jardim Gonçalves são (ou foram gestores) de portefólio na Sturgeon Ventures. Não confundir com o conhecido Jorge Manuel Jardim Gonçalves (finíssima flor da Opus Dei) que em 2014, foi condenado a uma pena de dois anos de prisão por crime de manipulação de mercado, pena de cadeia essa que foi substituída pelo pagamento de um valor que correspondeu a apenas 3 meses da pensão do dito ex-banqueiro. Um luxo que parece que só aproveita a banqueiros da Opus Dei, pois o desditoso ex-banqueiro Rendeiro não teve direito a ver substituída a sua pena de prisão por uma multa de valor equivalente a 3 meses de pensão. E essa invulgar generosidade também não foi concedida a esta investigadora.

PS - Recordo que o advogado do ex-banqueiro Rendeiro, chegou a propor pagar o equivalente a 125 vezes o valor da pensão do seu cliente em substituição da pena de prisão, o que foi recusado pelo tribunal.