Como se pode ler no recente artigo do jornal Público, vide extracto infra, percebe-se agora qual foi o resultado de ter havido um génio (leia-se idiota) que achou boa ideia autorizar advogados Brasileiros a trabalharem em Portugal (e vice-versa), sem que antes tivessem que fazer um exame para comprovar que conhecem minimamente a legislação Portuguesa:
"Esta Quarta-feira a Ordem sediada em Lisboa revelou ter recebido “inúmeras queixas” contra advogados brasileiros, incluindo de outros países da União Europeia onde passaram a exercer ao abrigo do acordo com Portugal por falta de conhecimento das regras do sistema romano-germânico.“A legislação brasileira é completamente diferente, tem uma matriz quase norte-americana” https://www.publico.pt/2023/07/05/sociedade/noticia/bastonario-advogados-brasileiros-ataca-ordem-portuguesa-mentalidade-colonial-ja-derrotada-2055740
PS - Coisa bastante diferente é a de indagar porque motivo é que em Portugal nunca houve um referendo para saber se os Portugueses preferem o Direito Romano-Germânico ou a Common Law ? Caso houvesse é absolutamente evidente que eu preferiria de longe o segundo, porque o primeiro já mostrou que é manifestamente incapaz de punir de forma eficaz os crimes de colarinho branco (Vital Moreira dixit), e nem sequer necessito de mencionar os vergonhosos abortos jurídicos paridos pelos "experts" do Direito Romano-Germânico destas bandas https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/04/jose-socrates-agradece-ao-direito.html