Corria o ano de 1998, quando Christine Deviers-Joncour, amante de Roland Dumas, Presidente do Conselho Constitucional Francês, publicou um famoso livro de título "A puta da República", os Portugueses esses, tiveram porém de esperar pelo ano de 2023, para ficarem a conhecer o teor de uma escuta da Policia Judiciária, hoje divulgada pelo jornal Público, onde alguém, a quem o poder politico confiou elevadas responsabilidades, se assume como tal:
“Basicamente sou uma puta. Obviamente o que eu quero é ter bens materiais...Um lugar que eu quero é presidente de uma empresa qualquer...O segundo lugar, que já é, digamos assim, um compromisso, é ter um lugar estável lá fora...uma merda qualquer a ganhar 12 mil euros! Também não fico chateado, percebes? Mas não posso dizer que é a minha primeira opção. O terceiro lugar, que eu não quero mas até aceito, é como director-geral de uma merda qualquer.” https://www.publico.pt/2023/09/26/sociedade/noticia/quero-vida-boa-arguidos-defesa-andavam-pesca-cargos-potencial-2064680
Porém essa declaração e ao contrário do que possa parecer é elogiosa para o referido individuo e é insultuosa para as putas, porque aquelas vendem um serviço, a quem o quiser pagar, enquanto que o referido individuo não passa de um execrável parasita, do dinheiro dos elevados impostos pagos pelos contribuintes. Importante seria por isso saber quantos presidentes de empresas públicas ou directores-gerais, é que neste país mais não fazem do que parasitar o dinheiro dos impostos dos contribuintes. Vide o esclarecedor artigo da revista Sábado de Maio deste ano "Os Portugueses ficam hoje finalmente a saber para que é que servem as empresas públicas. Para garantir óptimos salários a boys e girls incompetentes e parasitas"
Declaração de interesses - Declaro que em 15 de Agosto de 2021, questionei a razão porque o Presidente da Entidade Reguladora da Saúde de Portugal custa mais do dobro do que custa o Presidente da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido ? https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/08/porque-e-que-o-presidente-da-ers-custa.html
PS - Infelizmente e ao contrário de França, onde os políticos e os seus amigos parasitas costumam visitar a cadeia bastantes vezes, como o prova por exemplo a pena de prisão efectiva aplicada ao ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, na escabrosa corruptocracia Portuguesa é praticamente garantido, que o individuo supra mencionado, e que agora é suspeito do crime de corrupção, não irá passar um único dia da sua vida na cadeia, no máximo dos máximos receberá uma cómoda pena suspensa, como sucede com mais de 90% dos condenados por corrupção em Portugal. Vide post de 25 de Dezembro de 2019 https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/portugueses-como-gado-e-cavalgaduras.html