Depois de em 4 posts anteriores, ter mencionado 4 artigos que foram publicados na edição da revista The Economist "The World Ahead 2024", chega agora um quinto post, que também menciona um quinto artigo que foi publicado na referida edição.
O artigo em questão analisou a temática do teletrabalho e no mesmo é apresentado um gráfico, onde se compara o desempenho de 16 países, relativamente a três variáveis:
- O número médio de dias por semana de teletrabalho actual,
- O número de dias de teletrabalho pretendido pelos trabalhadores
- O número de dias de teletrabalho que os empregadores preveem adoptar no futuro.
Os três países com maiores valores de teletrabalho são o Canada, o Reino Unido e os EUA. Neste grupo, e bem assim em todos os restantes países, os trabalhadores desejam um aumento do número de dias de teletrabalho, porém enquanto os empregadores do Canada e do Reino Unido, pretendem amamentar apenas ligeiramente os valores já existentes, os empregadores dos EUA, mostram ser aqueles que estão dispostos a assumirem a liderança global do grupo, mas ainda assim, ficando a meio caminho daquilo que são as pretensões dos trabalhadores daquele país. O Japão, é aquele em que o aumento das empresas fica mais perto das pretensões dos trabalhadores. Um caso muito intrigante, ocorre na situação da Itália e da China, cujo desempenho nas três variáveis, é praticamente uma cópia.
O artigo refere ainda, que uma previsão da conhecida Goldman Sachs sobre o teletrabalho nos EUA, estima que aquele pode contribuir para um aumento de 4 milhões de metros quadrados de escritórios sem utilização, o que equivale a todo o espaço construído durante o ano de 2022 naquele país. O destino desses edifícios será a venda com desconto, para que possam ser reabilitados ou demolidos. O artigo refere o caso de um edifício em Manhattan, ocupado por um banco, que entretanto foi convertido em 1300 apartamentos.
PS - No contexto supra revisite-se o post "A Resolução do Conselho de Ministros e a magnífica medida triplamente virtuosa" https://pachecotorgal.com/2022/09/28/a-resolucao-do-conselho-de-ministros-e-a-magnifica-medida-triplamente-virtuosa/
