sexta-feira, 29 de março de 2024

Como conseguir lidar com uma catástrofe económica eminente de múltiplas origens



O artigo que consta da última edição da The Economist, acessível no link supra, e que até mereceu honras de capa dessa edição (com a Mona Lisa de cabelos eriçados, como se tivesse levado um choque), não poderia ser mais pessimista sobre o futuro da economia europeia, nele se afirmando que a mesma está sob ataque de todos os lados.  São eles o ataque militar Russo, também o recente ataque Chinês, levado a cabo com uma invasão de carros elétricos e finalmente uma possível futura eleição de Donald Trump que poderá aplicar tarifas aos produtos europeus. 

Infelizmente a revista The Economist esqueceu-se de mencionar também, o ataque interno constituido pelos partidos da direita radical, que querem acabar com a imigração, o que a acontecer traria consequências extremamente negativas para a economia europeia, que ainda por cima já tem de lidar com os ataques acima referidos. Note-se que no mês passado a famosa produtora de chips ASML, que emprega dezenas de milhares de pessoas na Holanda e factura biliões a cada ano, ameaçou abandonar aquele país, se o Governo Holandês, que agora está refém do racista  Geert Wilders (que recorde-se já foi condenado em tribunal por ódio racial), dificultar a vida aos imigrantes de que aquela empresa necessita https://www.politico.eu/article/europes-tech-champions-sound-the-alarm-over-migration-rhetoric/

Sobre a ameaça que constitui a invasão de carros eléctricos Chineses, registo que a revista The Economist não está tão optimista, como esteve o tal milionário Português, que disse acreditar que a China não quer originar um "banho de sangue" social (pois o  o sector de produção de automóveis na Europa emprega quase 14 milhões de pessoas), pelo que irá continuar a manter o preço dos carros eléctricos a um nível similar ao dos carros elétricos europeus, e isto muito embora os consiga produzir com um custo bastante inferior https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/o-banho-de-sangue-social-antecipado-por.html

Curiosamente, sobre este pessimista (leia-se realista) artigo publicado na revista The Economist a secção de economia do Expresso, que foi publicada hoje, diz nada. Ainda assim traz um interessante artigo de opinião, do Chefe do Estado Maior da Armada, sobre aquilo que é a verdadeira extensão da ameaça Russa e ainda uma noticia (esclarecedora) sobre o construtor de automóveis chinês BYD, que registou um lucro recorde de quase 4000 milhões de euros. Tenha-se presente que este fabricante conseguiu conquistar não só o galardão de Carro do Ano 2024, como a classe Elétrico do Ano e ainda o Prémio Design com o modelo BYD Seal. https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/automovel/detalhe/byd-seal-e-o-carro-do-ano-nacional-2024

Quando se pede ao ChatGPT conselhos sobre como lidar com os referidos ataques, a resposta é aquela que abaixo se reproduz. Sobre a mesma acho especialmente pertinentes o conselho relativo à necessidade do aumento da inovação, atento o post anterior, onde lamentei a tristeza de uma única empresa da Coreia do Sul (um país que em 1974 era muito mais pobre do que Portugal) investir muito mais dinheiro em investigação do que o Governo Português e todas as empresas Portuguesas juntas. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/03/o-resultado-da-analise-de-60-milhoes-de.html
  1. Strengthen Trade Defense Mechanisms: Europe should continue to monitor and address unfair trade practices, such as subsidies, dumping, and intellectual property violations by China. This includes imposing tariffs when necessary and working with international bodies like the WTO to enforce trade rules.

  2. Invest in Innovation and Technology: To remain competitive, European countries should prioritize investment in research and development, particularly in high-tech sectors. Encouraging innovation and fostering a conducive environment for startups and technology firms can help Europe maintain its edge in global markets.

  3. Promote Green Industries: Europe's focus on transitioning to green industries should be intensified. This includes investing in renewable energy, sustainable manufacturing practices, and green infrastructure. By leading in these areas, Europe can create new economic opportunities while addressing environmental challenges.

  4. Diversify Trade Partnerships: Given the uncertainties surrounding trade relations with China and the United States, Europe should explore diversifying its trade partnerships. Strengthening ties with other regions such as Latin America, Africa, and Asia can mitigate the impact of disruptions in key markets.

  5. Support Economic Resilience: Governments should implement policies to support economic resilience, including measures to cushion the impact of energy shocks, trade disruptions, and potential tariffs. This may involve targeted stimulus packages, support for affected industries, and measures to boost domestic demand.

  6. Enhance Coordination within the EU: European countries need to work together to address common challenges and coordinate their responses effectively. This includes aligning policies on trade, investment, energy, and innovation to maximize collective impact and minimize vulnerabilities.

  7. Address Internal Challenges: Europe must also address internal challenges, such as political fragmentation, regulatory barriers, and labor market reforms. Strengthening governance, promoting labor mobility, and reducing bureaucracy can improve Europe's competitiveness and resilience.

  8. Anticipate and Adapt to Changing Global Dynamics: European policymakers should closely monitor geopolitical developments and economic trends to anticipate future challenges and adapt accordingly. This includes staying agile in response to shifts in global trade patterns, technological advancements, and political dynamics.