Ainda na sequência do post supra, faz sentido fazer uma importante ressalva. Se um atleta consumir quase 10000 calorias diarias (mais de 2 milhões de calorias num ano) sem que seja necessário sacrificar a vida de qualquer mamífero, isso constitui um maleficio muito menos grave do que aquele cometido por um outro atleta, cuja alimentação implicou a morte de vários mamíferos para obter as mesmas calorias.
Quanto se pergunta ao ChatGPT, quais as circunstâncias especiais que legitimam o sacrifício de uma vida, a resposta é aquela que abaixo se reproduz, embora aquela seja apenas uma pequena parte de uma resposta mais extensa gerada pela referida IAG: The question of when sacrificing a life could be justified is deeply complex and often debated. Ethical theories like utilitarianism, which focuses on maximizing overall happiness or well-being, might argue that sacrificing one life to save many could be justified if it results in a net increase in overall well-being.
É absolutamente evidente que uma actividade que consiste somente no treino para uma mera competição desportiva, em nada contribui para o mencionado aumento do bem estar global, pelo que de todo não serve assim de justificação para o sacrifício de qualquer vida.
Declaração de interesses - https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/earthlings-narrated-by-joaquin-phoenix.html
PS - A imagem supra representa a árvore da vida (um conceito comum a várias civilizações em várias épocas em diferentes e distantes áreas do Planeta): "Helmet of the Urartu king Sarduri II found at Karmir Blur near Teishebaini...detail of the helmet depicting the tree of life.