segunda-feira, 15 de julho de 2024

Vencedor de prémio Nobel aconselha arrogância aos jovens investigadores

 


No post anterior divulguei os conselhos de um catedrático ilustre a jovens investigadores ambiciosos (acessível no link supra) e nessa sequência entendo agora também importante divulgar o conselho de um investigador Francês vencedor do Prémio Nobel da Física, que quando esteve na Universidade do Minho revelou durante uma longa entrevista que deu a um jornalista do jornal Público que, "Em investigação de ponta é preciso ser-se arrogante o suficiente..."https://www.publico.pt/2024/07/14/ciencia/entrevista/inquietacao-arrogancia-claro-nobel-preso-quantica-alain-aspect-2094271

Ou talvez a palavra arrogância não seja a mais indicada para descrever o que ele pretendia dizer, talvez se estivesse a referir à arrogância da rebeldia, que foi igualmente aconselhada por um conhecido físico Italiano, em 2019, também durante uma entrevista ao mesmo jornal Público.  https://www.publico.pt/2019/11/23/ciencia/entrevista/carlo-rovelli-compreender-curvatura-espaco-tempo-quase-trip-psicadelica-1894617

Pessoalmente, prefiro de longe, antes o aguerrido conselho de um corajoso matemático Francês, que na hora da despedida do cargo de Presidente do European Research Council, que exerceu ao longo de seis anos, disse que quando aquilo que estiver em jogo forem cortes do financiamento científico, os investigadores não devem ter medo de entrar em guerra com o poder político. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/12/there-are-times-when-scientists-must.html

PS - Se os cientistas estão destinados a ocupar o topo da "pirâmide alimentar" na civilização do Tipo 1 que estás prestes a emergir, será que poderíamos culpá-los por exibirem um indisfarçável sentimento de orgulho mesmo que possa pecar por quase roçar a arrogância ?