Os super-campeões das publicações científicas que não têm tempo para dormir nem para fazer sexo

 

https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/universidade-nova-e-lider-dos-casos-de.html

Na sequência do conteúdo do post acessível no link acima, sobre o facto da universidade Nova de Lisboa ser a universidade campeã dos desvios publicações/revisões, post esse onde se lembrou a corajosa e inovadora proposta de um catedrático da Universidade de Stanford, quanto á necessidade de corrigir/aperfeiçoar as actividades que devem ser mais ou menos valorizadas a nível académico, as mesmas actividades que actualmente e de forma viciosa dão gás aos super-campeões de publicações, que faça chuva ou faça sol produzem 1 artigo por dia (muitos dos quais como afirmou o tal catedrático de Stanford, se especializaram no "slave trade of younger researchers"), registo com satisfação que na Holanda, mais concretamente na Universidade de  Maastricht, a Reitora Rianne Letschert, agora no seu segundo mandato, se prepara para "partir a espinha" aos referidos super-campeões, deixando de valorizar o número de publicações, no seu novo sistema de avaliação: "One of her highest ambitions is to implement the Recognition & Rewards programme: an entirely new system for assessing and acknowledging the work done by academics"

E se assim passará a ser na Universidade de Maastricht, faz sentido que se aplique a mesma receita nas universidades Portuguesas, ou pelo menos naquelas que possuem um elevado número de investigadores, que de tanto publicarem, coitados, nem lhes sobra tempo para poderem dormir https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/portugal-com-excesso-de-publicacoes.html

Até porque se os referidos campeões não tem tempo para dormir, também não o terão para outras coisas igualmente importantes, como fazer sexo, arriscando-se dessa forma a sofrer o mesmo desgraçado destino daquele juiz, que foi noticia no jornal Público, no dia 5 do passado mês de Agosto, e que foi condenado "por negar relações sexuais à companheira"