segunda-feira, 28 de março de 2022

A capa do jornal Público de hoje e as "lágrimas amargas" de Rita Jardim

 

Relativamente ao tema forte que hoje faz a capa do jornal Público, onde se denunciam fortes pressões, inadmissíveis, ao mais alto nível de conhecidos "senadores" socialistas (como um famoso fidalgote empertigado de nome Manuel e apelido Alegre, que ao longo da sua vida contribuiu bastante para conspurcar o património natural deste país com um metal tóxico), os quais moveram mundos e fundos, para não se alterar a lei da nacionalidade (a lei da legalização de judeus sefarditas, que até pode ser uma lei excelente pelo menos para tornar milionária a comunidade judaica do Porto que já despachou quase 80.000 pedidos mas é uma lei racista porque trata os descendentes dos mouros, que viviam em Portugal e que também foram expulsos. na mesma altura, como sub-humanos, sem direito a igual legalização) entendo neste contexto, como bastante pertinente, também recordar um artigo tocante, publicado no caderno principal do semanário Expresso, da passada Sexta-Feira, saído da pena de uma Portuguesa de nome Rita Mayer Jardim, através do qual aquela conseguiu fazer chorar muitos sensíveis corações de muitos leitores do Expresso. O meu, reconheço sem vergonha, foi um deles. 

O motivo do artigo relaciona-se, como não podia deixar de ser, com a recente monstruosidade cometida pelo Governo Português e que eu tinha já comentado anteriormente, quando por incrível que possa parecer elogiei o mesmo Governo por conta das (pequenas) alterações à famosa lei que permitiu legalizar judeus sefarditas à pressão, a um ritmo quase industrial  https://pachecotorgal.com/2022/03/17/tres-estarolas-e-uma-tiazinha-que-perderam-o-pio-e-a-receita-cientifica-para-ganhar-1-milhao/ O esclarecedor website da Dr. Mayer Jardim está disponível aqui https://www.mayerjardim.com/en/ e a sua nobre missão de vida tem sido nos últimos anos a de aumentar o número de pessoas neste Planeta com a nacionalidade Portuguesa. Aliás no Observador, onde ela parece que costuma brindar os seus leitores com as suas brilhantes e compungentes pérolas, aparece descrita como sendo uma "advogada dedicada à nacionalidade Portuguesa", que deve ser uma nova especialidade das ciências jurídicas ! 

Porém, talvez por manifesta falta de espaço no seu artigo no Expresso, a Drª Rita Mayer Jardim, não teve oportunidade de reconhecer que a anterior lei de legalização de judeus sefarditas (que o actual Governo andou bem em alterar, algo que já devia ter feito antes) era uma autêntica mina de ouro para os advogados deste país e é por isso bastante difícil acreditar na bondade das "lágrimas" daqueles advogados como a Drª Mayer Jardim, quando não é possível saber se as mesmas são afinal e tão somente motivadas unicamente pela redução substancial da sua conta bancária !

Declaração de interesses - Como é evidente pelo conteúdo de vários posts anteriores, muito pouco elogiosos, que escrevi sobre advogados, como por exemplo este aqui no mês passado ou aquele outro em que disse não compreender que ainda não tivesse havido uma sindicância à Ordem dos Advogados, ou aquele sobre a impunidade da roubalheira, confesso que não morro de amores por esta classe profissional, que entendo ter grandes culpas nos muitos problemas deste país, em especial aquela subespécie que são os advogados-deputados https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/deputados-aprovam-lei-que-impede-que_21.html