terça-feira, 29 de março de 2022

Custos da energia empurram Portugueses para casas sustentáveis


O título deste post foi "roubado" a um artigo incluído na secção de Economia do Expresso da passada Sexta-Feira. No mesmo é referido que construir com emissões zero e eficiência energética está associado a um acréscimo do custo de apenas mais 15% por metro quadrado, infelizmente nada é dito sobre o acréscimo dos honorários desses projectos. Seja como for, é garantido que o acréscimo dessa parcela ficará muito longe dos 150% que foram mencionados num artigo acerca de custos de projecto de edifícios que alcançam a classificação máxima do sistema de avaliação de sustentabilidade BREEAM  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/mit-maastricht-breeam-outstanding.html

O referido artigo publicado no semanário Expresso faz referência ao sistema de avaliação da sustentabilidade de edifícios LiderA e bem assim também a algumas declarações do seu criador, o Professor Manuel Duarte Pinheiro do IST, razão porque entendo pertinente divulgar um recente artigo, de vários investigadores Italianos (dois deles  com os quais já colaborei no passado, F.Ascione e G.Vanoli) artigo esse que avalia o estado da arte de vários sistemas de avaliação da sustentabilidade de edifícios, BREEAM, LEED e LiderA (vide figura acima retirada do mesmo) e que acaba a concluir que os referidos sistemas não dão a importância devida a vários aspectos cruciais como seja por exemplo a ventilação em contexto pandémico, os eventos extremos ou as ilhas de calor, que irão adquirir uma importância crescente no futuro, quando as condições de temperatura e de humidade forem tais que facilmente colocarão em risco a vida de humanos, como se deu conta aqui https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/03/a-antecipacao-de-um-quase-inferno-e-um_27.html