segunda-feira, 14 de março de 2022

Aqueles que estão em festa e as mortes provocadas por ingénuos e cobardes

 

https://www.dailymail.co.uk/news/article-10593271/ISIS-praises-Ukraine-war-crusaders-against-crusaders-destroy-enemies-Islam.html

O auto-designado "Estado Islâmico" só pode estar incondicionalmente agradecido aos Russos, pelo facto deles fazerem de borla aquilo que os terroristas do Estado Islâmico nunca conseguiram fazer até hoje, isto é, matar milhares de cristãos em plena Europa. Ou talvez tenhamos sobrestimado o tal "Estado Islâmico" e só agora começamos finalmente a perceber a verdadeira ameaça que representa o exército Russo, um autêntico exército de Orcs, que destrói tudo por onde passa (como o fez em Aleppo e Grozny) e que pretende, se o deixarem, espalhar as trevas por toda a Europa.

Aqueles muitos ingénuos que acham que a Rússia, logo a nação mais extensa do Planeta Terra (que é quase 190 vezes maior do que Portugal, embora só tenha uma população 13 vezes maior) e que possui tantas "bombas atómicas" (ogivas nucleares) com as que existem em todos os outros países do mundo somadas, qual inocente e indefesa coitadinha, está apenas preocupada com a sua "segurança" e com as terríveis intenções da Ucrânia se juntar à NATO, que se deixem de lirismos idiotas e dementes (que o Sr. Putin muito agradece, da mesma maneira como o Embaixador da Rússia em Portugal agradeceu em 11 de Março aos deploráveis generais Portugueses que andam na televisão a defender o Sr. Putin) pois da mesmíssima maneira que Aleppo e Grozny serviram de tubo de ensaio para aquilo que Putin anda agora a fazer na Ucrânia, também a Ucrânia irá no futuro servir de exemplo para aquilo que Putin quer fazer a seguir, se para grande azar nosso ninguém o conseguir travar na Ucrânia. 

A pretexto de defender os direitos das comunidades Russófonas (exactamente a mesmíssima razão que Hitler utilizou para invadir a Checoslováquia, fingindo estar muito preocupado com os Alemães que viviam nos Sudetas) o Sr. Putin (que mente com a mesma facilidade com que respira, como o afirmou a Primeira-Ministra da Lituânia) irá a seguir ameaçar os outros países onde elas vivem (Letónia, Lituânia e Estónia, onde existe no total quase 1 milhão de Russos), que ou fazem o que ele quer (a aprovação de um estatuto especial para essas comunidades ou até mesmo direito de veto sobre todas as medidas que ele ache que não servem os interesses dessas comunidades) ou então volta a repetir a receita Ucraniana.  E nessa altura não faltarão cobardes a defender que é preferível de longe aceitar a "pequena" exigência do Sr. Putin do que ter o país totalmente arrasado ou arriscar uma guerra nuclear. 

PS - Já para nem falar dos 150.000 Russos que vivem na Moldávia, Roménia, Bulgária e Polónia.