A historiadora Raquel Varela, que muitos milhares neste país seguem quase religiosamente, defende a propósito da invasão Russa, que não faz sentido que o Presidente da Ucrânia exija que todos os Ucranianos entre 18 e 60 anos, sejam chamados a defender aquele país da invasão Russa, o que significa que para ela a defesa da pátria contra uma invasão estrangeira, é só para quem quiser.
A imagem acima diz respeito a um cemitério em Colleville-sur-Mer, perto da Normandia onde estão sepultados mais de 9000 Americanos, que constituem uma ínfima parte dos mais de 90.000 Americanos, que morreram na Europa, numa guerra (em que o Presidente dos EUA Roosevelt recusou participar mesmo depois do Churchill lhe ter implorado quase de joelhos) para a qual foram obrigados a alistar-se e ainda por cima para defender uma pátria que nem sequer era a sua. Porém se não tivesse sido esse sacrifício forçado a historiadora Raquela Varela teria nascido numa Europa dominada pelo nazismo e onde todos os judeus (e outras sub-raças não arianas) teriam sido incinerados, ou na melhor das hipóteses reduzidos à condição de escravos.
Felizmente que a mesma Raquel Varela, esclarece logo a seguir que não é a favor da NATO, o que ajuda a perceber que ela não se importaria nada que cada país europeu tivesse de enfrentar sozinho o psicopata Putin e os seus planos dementes (que implicam gastar anualmente mais de 50 mil milhões de euros em armamento, ao mesmo tempo que há 18 milhões de Russos que vivem em condições de pobreza miserável) para expandir as fronteiras do seu país até coincidirem com as do Império Czarista (que inclui a Finlândia) e que pela sua loucura não são muito diferentes dos planos do Estado Islâmico (que até incluem a ocupação de Portugal e da Espanha pelo facto destes países terem sido ocupados pelos mouros durante 500 anos), com a grande diferença que o primeiro nem sequer se coíbe de fazer ameaças nucleares contra todos aqueles que se atreverem a fazer-lhe frente.