As mortes de civis na Ucrânia já chegaram aos dois milhares e não se sabe até onde chegarão se entretanto a pressão internacional sobre a Rússia não aumentar. Felizmente para o Ocidente, o manhoso chefe da diplomacia Russa, Sergei Lavrov, revelou que o seu país está pronto para enfrentar as sanções económicas, mas que não compreende (leia-se, não consegue engolir) que haja um boicote de desportistas e cientistas Russos.
A referida revelação mostra bem qual é o ponto fraco dos mafiosos que mandam na Rússia, que é exactamente onde o boicote da comunidade internacional deve agora fazer mais pressão, até porque é muito fácil boicotar desportistas e cientistas daquele país. Assim por cada dia que a Rússia permaneça na Ucrânia a comunidade internacional deverá boicotar desportistas e cientistas durante 1 ano, o que significa que neste momento ao fim de 7 dias de invasão o boicote durará 7 anos.
Tendo porém em conta que os politicos Russos dão muito mais importância ao desporto (como o prova o doping sistemático dos seus atletas e em consequência as 46 medalhas olimpicas que perderam por conta do mesmo) poderia assim, pelo menos numa primeira fase, excluir-se os cientistas do boicote. Como é evidente os efeitos do referido boicote podem ser anulados a qualquer momento se o psicopata Putin for afastado do poder e julgado pelos crimes de guerra que praticou em Grozny, em Aleppo e agora também na Ucrânia.
Pela minha parte, enquanto Editor recusei ontem pronunciar-me sobre o conteúdo de um artigo científico, pelo facto do mesmo ter um co-autor Russo e continuarei a boicotar (como editor e também como revisor) artigos que tenham co-autores daquele país.
PS1 - Depois de um excelente artigo na revista The Economist no inicio de Fevereiro, o conhecido Yuval Harari escreveu mais recentemente um outro artigo com o sugestivo título "Porque é que Vladimir Putin já perdeu esta guerra"
PS2 - O tal ganancioso filho da puta Alemão que critiquei neste blogue em 22 de Fevereiro, ainda antes da invasão Russa da Ucrânia e depois novamente em 27 de Fevereiro, começa finalmente a sentir-se acuado em face da repulsa provocada pelo seu comportamento, que já levou instituições na Alemanha e fora dela a repudiarem o seu comportamento, que é desprezível a todos os títulos, tendo sido reprovado inclusive por elementos do seu próprio staff. Vide notícias abaixo: