terça-feira, 31 de maio de 2022

A anarquia como estratégia de organização da ciência no século XXI

 

Ainda na sequência do post anterior, onde se comentou o facto de um Professor catedrático na Universidade do Minho (também Membro Conselheiro da Ordem dos Engenheiros) ter escrito sobre a imperiosa necessidade de um mínimo de rebeldia e caos, como condição para o sucesso das organizações nos tempos que correm, é refrescante ler no recente artigo publicado na Times Higher Education, sobre a importância da anarquia na organização da ciência, https://www.timeshighereducation.com/news/organised-anarchy-ucl-research-supremo-steering-science-giant desde logo pela simples razão que a ciência não é um exército, os cientistas não são soldados que marcham sempre da mesma maneira, de quem se espera que cumpram cegamente as ordens da hierarquia militar e ao contrário do que sucede no exército, os actos de rebeldia (leia-se o gérmen da inovação) devem ser estimulados e não reprimidos.