Desenganem-se aqueles que acham que tenho por hábito escrever coisas pouco santas, pois na verdade isso é muito mais a excepção do que a regra, como quando muito raramente utilizei a expressão filhos da puta, em Outubro de 2020, em Fevereiro de 2021 e em Abril de 2021. Atente-se por exemplo no recente post, de 16 de Maio, onde de forma bastante polida questionei em abstracto as consequências da eventual violação do dever de rigor de um professor universitário.
E agora compare-se o referido post, com o recente artigo do catedrático Aguiar-Conraria da Universidade do Minho, que esta semana no Expresso, e sobre o mesmíssimo caso, não se coibiu de escrever que, o catedrático de Direito Almeida e Costa é incompetente e tem falta de integridade, pois procura factos para sustentar as suas preconceituosas opiniões. https://expresso.pt/opiniao/2022-05-19-Um-juiz-do-seculo-XIII-para-o-Tribunal-Constitucional--5cba7428
Recorde-se que o mesmo Luís Aguiar-Conraria, já no passado escreveu coisas muito mais ferinas, como quando escreveu sobre alguns Portugueses que foram galardoados pela Presidência da República, que ele designou de grupo de malfeitores e que até comparou ao mafioso assassino Michael Corleone https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/10/os-amigos-e-conhecidos-do-presidente.html
PS - No final de um post de Julho de 2020, escrevi que o MCTES deveria exigir a todos os professores universitários que tem o estatuto de "tenure" que fizessem prova que alguma vez na sua vida disseram ou investigaram algo incómodo, aos olhos dos poderes instituídos ou fáticos, que justifique esse estatuto. Pelo menos o catedrático Aguiar-Conraria, ao contrário de muitos outros catedráticos, já cumpriu o seu dever, pois já deu abundantes provas de ter escrito coisas incómodas.