terça-feira, 3 de maio de 2022

A Bégica e a maximização da produtividade laboral através do corte de mãos


Como ontem informava o conhecido órgão de informação Norte-Americano Politico, por estes dias tem lugar na Bélgica, o julgamento sobre a morte de um estudante de engenharia (natural de um país Africano) na conhecida Universidade Católica de Lovaina, que foi perpetrado por outros estudantes da mesma universidade, pertencentes a familias ricas de Antuérpia, incluindo o filho de um juiz. https://www.politico.eu/article/sanda-dia-trial-death-ku-leuven-university-belgium-spotlight-hazing-rituals/

Consta que os referidos estudantes tinham hábitos curiosos, como o de gostarem de cantar um tema intitulado "Vamos cortar essas mãozinhas que o Congo é nosso" que está ligado ao sádico hábito dos Belgas, enquanto ocupantes do Congo, cortarem as mãos dos Congoleses, que não cumprissem a sua quota diária de extracção de borracha. Como é evidente que o corte de mãos não contribuía para o aumento da produtividade laboral (embora tivesse um forte efeito dissuasor), os Belgas optavam por isso, muitas vezes, por cortar antes as mãos dos filhos e filhas dos nativos. https://englishdocs.eu/wp-content/uploads/2020/06/King-Leopolds-legacy-of-DR-Congo-violence.pdf

PS - Será que o supracitado fatídico acontecimento é apenas mais uma prova que valida as conclusões de estudos sobre ricos efectuados por investigadores da Universidade da Califórnia ?