sábado, 21 de maio de 2022

Produção de livros indexados na Scopus durante o quinquénio 2017-2021 e o triénio 2019-2021 por instituição

 

Ainda na sequência do post acessível no link acima, relativo à produção de livros indexados durante o quinquénio 2016-2020, apresenta-se abaixo a informação para o quinquénio 2017-2021 e também para o triénio 2019-2021. Na primeira lista constata-se a ausência da UALG, que radica na circunstância de no quinquénio em causa não ter conseguido produzir um minimo de 10 livros, necessário para aparecer na lista. Quanto à segunda lista, para a qual se fixou um limite minimo de participação de 7 livros, a constatação mais evidente é que a Universidade de Aveiro não está disposta a largar o primeiro lugar. Em ambas as listas é evidente o decepcionante desempenho das universidades de Lisboa e do Porto. 

U.Aveiro...............9 livros por cada 100 docentes ETI no quinquénio 2017-2021
ISCTE..................8
U.Minho...............5
UNova..................5
UBI.......................4
U.Coimbra............4
U.Évora................3
U.Porto.................3
U.Lisboa...............3
Pol. Porto..............2

U.Aveiro..............4 livros por cada 100 docentes ETI no triénio 2019-2021
ISCTE..................3
U.Minho...............2
UNova..................2
UBI.......................2
U.Coimbra............2
U.Évora................1
U.Porto.................1
U.Lisboa...............1
Pol. Porto..............1

Uma análise da produção de livros indexados no triénio 2019-2021, entre Portugal e o Reino Unido, por milhão de habitantes, revela que o segundo leva uma vantagem de "apenas" 320%. E digo apenas, sem qualquer ironia, mas porque de facto isso significa que Portugal está lentamente a aproximar-se do Reino Unido, país que convém recordar possui em termos globais uma produção de livros indexados, por milhão de habitantes, que é 570% superior à de Portugal. É claro que como resulta dos números nas listas acima, para esse resultado, há instituições de ensino superior que contribuiram mais, outras que contribuiram menos e ainda outras que infelizmente contribuiram quase nada, como por exemplo o Instituto Politécnico de Lisboa, que  no triénio 2019-2021 produziu um único livro indexado, que no quinquénio 2017-2021 produziu dois livros indexados e que nos últimos 10 anos produziu muito menos livros indexados (na base Scopus) do que o autor deste blogue. 

PS - E nem sequer falo das universidades privadas, onde até mesmo a universidade Católica, aquela com o melhor desempenho, cuja totalidade do corpo docente, produziu ao longo da última década, menos livros indexados na base Scopus, do que o autor deste blogue.