Se não é fácil saber quais as universidades onde abundam
os catedráticos com uma obra científica muito pouco citada, vide lista
incompleta onde aparecem quase
60, então em alternativa, os estudantes que agora se
candidatam ao ensino superior, podem optar por dar preferência às universidades
onde haja mais investigadores altamente citados, para assim poderem vir a beneficiar de uma eventual e futura associação com os mesmos, que a ciência já demonstrou ser crucial para o sucesso de uma carreira científica, vide artigo publicado na revista Nature https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/09/junior-researchers-who-coauthor-work.html
Sabendo-se que o único ranking internacional decente de investigadores (o único que cumpre três condições fundamentais, a da desambiguação, a da remoção de auto-citações e da utilização da contagem fraccionada) é aquele de que se dá conta na noticia aqui https://tecnico.ulisboa.pt/pt/noticias/mais-de-uma-centena-de-investigadores-do-tecnico-no-top-mundial/ assim reproduzem-se abaixo os links para os dois ficheiros mencionados na noticia supra, o ficheiro sobre o impacto ao longo da carreira e o ficheiro sobre o impacto no último ano:
Ficheiro - Impacto na carreira - https://www.docdroid.net/OTOBCto/ficheiro-carreira-pdf
Ficheiro - Impacto no último ano - https://www.docdroid.net/orhhLYA/ficheiro-ultimo-ano-pdf
Nos mesmos é notório que há várias universidades que possuem largas dezenas de investigadores altamente citados, mas é também evidente que há muitas instituições de ensino superior que não possuem sequer um único. As primeiras localizam-se, sem surpresa, na sua esmagadora maioria no Litoral do nosso país, razão pela qual há 2 anos atrás fiz duas propostas para tentar reduzir essa grave assimetria científica.
PS - Também sem surpresa se fica a saber que aquele Politécnico, que recentemente e de forma totalmente injustificada (mas bastante descarada) se auto-intitulou como sendo um dos melhores Politécnicos de Portugal tem afinal zero professores e ou investigadores altamente citados. O que basicamente significa que não consegue estar à altura de vários Politécnicos, como o do Porto, o de Bragança, o de Coimbra, o de Viseu, o de Setúbal, o de Viana de Castelo ou o de Portalegre.