Tendo em conta o conteúdo do post de 6 de Setembro, acessível no link acima, onde critiquei o arcaísmo do conhecido Regulamento Geral de Edificações Urbanas - RGEU, face ao conhecimento científico, que mereceu um prémio Nobel no ano de 2017, o qual contribuiu de forma decisiva para esclarecer o funcionamento dos mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano (que alguns apelidam de "relógio" dos genes) constato com satisfação que o tema forte da última revista Sábado incide precisamente nas consequências para a saúde da disrupção do funcionamento do referido "relógio".
Faço por isso votos para que esse artigo possa contribuir para libertar o Legislador (leia-se aqueles ignorantes deputados da Assembleia da República, especialmente aqueles que padecem desta limitação cognitiva) das trevas científicas em que vive imerso e assim o mesmo se disponha a alterar muita da anacrónica legislação existente, nomeadamente e desde logo a relativa às edificações de edifícios, mas também a relativa à legislação laboral, porque se agora já se sabe que o trabalho em regime noturno leva a um aumento de doenças por conta de um sistema imunitário mais frágil, então faz sentido que aqueles que as exercem são muito mais merecedores de poderem ser considerados como exercendo uma profissão de desgaste rápido do que por exemplo a muito magnificente profissão de juiz do Tribunal Constitucional, que permite a aposentação com uma generosíssima pensão no valor de 100% do vencimento, ao fim de 12 anos de mandato, independentemente da idade, ou, em alternativa, tendo 40 anos de idade e 10 de descontos https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/profissoes-de-desgaste-rapido-historias.html