quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Missão__Garantir que qualquer ser humano disponha de forma permanente do acesso ao conselho de dezenas de especialistas


Na página 58 da penúltima edição da revista The Economist, no contexto de um artigo sobre Inteligência Artificial, refere-se que o patrão da Microsoft terá dito que quer contribuir para criar um mundo novo, onde qualquer pessoa, independentemente da sua profissão,  possa ter acesso de forma permanente ao conselho de dezenas de especialistas.

Trata-se porém e na verdade de um cenário, que nada tem de extraordinário, pois num post anterior de Janeiro de 2020, sobre o futuro das universidades, já era referido o conteúdo de um artigo publicado nesse mesmo mês na Science Business, onde se afirmava que a Inteligência Artificial, iria dar a qualquer pessoa o acesso imediato ao equivalente a uma centena de especialistas humanoshttps://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/01/the-university-of-future.html facto esse que então se apontou como forçosamente indutor de uma inesperada disrupção do modelo universitário clássico, dedicado à formação de especialistas. E disrupção essa, que logo no ano seguinte, ainda mais evidente se tornou por conta de uma afirmação, por parte de um professor Britânico jubilado, bastante polémica na altura, em face daquilo que era o "cânone" da realidade académica, mas que agora se entende como até sendo sensata no contexto da supracitada nova missão da Microsoft.

Quanto a saber-se quais são as especialidades nas quais as universidades devem desde já deixar de perder o seu tempo, há pelo menos uma que é absolutamente evidente, a especialidade de radiologia, pois já existe um algoritmo infalível, que foi testado contra os melhores especialistas mundiais e ao contrário daqueles nunca errou um único diagnóstico, facto esse que desde logo irá permitir evitar situações humilhantes como esta aqui https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/01/para-evitar-esta-humilhacao-e.html

PS - Sobre o tema supracitado revisite-se o post "A Academia às portas da irrelevância tecnológica ?"