O pequeno texto que acima se reproduz, foi extraído de um artigo que hoje aparece no jornal Público sob o título "A FCT bateu no fundo?" e representa exactamente aquilo que não deveria acontecer na área da Ciência e Tecnologia.
Se no estrangeiro é possível fazer candidaturas de projectos com um mínimo de burocracia, bastando para o efeito a submissão de um ficheiro word e um ficheiro excel, porque é que em Portugal é necessário infernizar a vida dos investigadores em candidaturas com contornos kafkianos?
Infelizmente a mesma Elvira Fortunato que há poucos anos atrás afirmou publicamente que "o nível de burocracia na investigação é horroroso" pouco ou nada fez enquanto Ministra para acabar ou pelo menos para minimizar essa insuportável e danosa burocracia. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/nivel-de-burocracia-na-investigacao-e.html
Recordo que por diversas vezes ao longo dos anos comentei de forma negativa, concursos da FCT com contornos bizarros, como por exemplo no post de título "Será que Deus trabalha para a Fundação da Ciência e Tecnologia ?" e inclusive no mês passado critiquei a bizarra e cega metodologia que está a ser utilizada pela FCT para avaliar as unidades de investigação, onde questionei "como será possível levar a efeito essa reorientação, se a avaliação das unidades de investigação actuamente em curso, nem sequer cumpre um requisito essencial (vide denúncia do catedrático jubilado Ferreira Gomes)" https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/03/a-urgente-reorientacao-da-equivocada.html