Na sequência de um post, de 4 de Janeiro do corrente ano, acessível no link supra, onde se divulgou um interessante e importante estudo de investigadores da conhecida UCLondon, os quais comprovaram uma notável capacidade do modelo de Inteligência Artificial Generativa, GPT-4 para produzir artigos científicos em menos de 60 minutos, aproveito para divulgar um estudo muito recente, onde investigadores Norte-Americanos, analisaram a capacidade do mesmo GPT-4 para gerar um artigo de revisão na área da biomedicina https://www.biorxiv.org/content/biorxiv/early/2024/04/17/2024.04.13.589376.full.pdf
Sobre as implicações desta nova realidade, em que a produção de artigos científicos, deixará de ser um exclusivo dos investigadores, o que levará a uma evidente diminuição do valor daqueles, na avaliação do desempenho dos investigadores, é pertinente revisitar um outro post onde divulguei um email de título "A proposta de um ilustre catedrático da U.Stanford e os investigadores que merecem ver os seus artigos rejeitados de forma automática"
Neste contexto, é importante lembrar, que também ontem, um artigo que apareceu na última edição da revista The Economist, deu conta de um aumento notório das capacidades dos modelos de IAG, o que faz pressupor, que os mesmos também terão no futuro capacidades bastante aumentadas, no que respeita a produzirem artigos científicos. https://www.economist.com/science-and-technology/2024/04/17/large-language-models-are-getting-bigger-and-better
PS - O cientista sénior do referido estudo, é um catedrático de Biomedicina Computacional, de nome Jason H. Moore (Scopus h-index=82), que há não muito tempo recebeu um financiamento de 8 milhões de dólares, para estudar as potencialidades da inteligência artificial, com vista a descobrir novos biomarcadores da doença de Alzheimer.