"...o país, onde aplicaram uma pena de prisão efectiva ao ex-Primeiro-Ministro François Fillon, e ainda uma multa de 375.000 euros, por aquele ter arranjado um emprego para a sua mulher, ou como explicou o tribunal Francês, que o condenou, por ter colocado o seu interesse pessoal à frente dos interesses do povo que foi eleito para servir" https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/12/socialista-sem-pingo-de-vergonha-na-cara.html
O extracto supra foi retirado de um post do dia 17 de Dezembro de 2023 e nele se pode ler que na França há políticos que não conseguem perceber qual o verdadeiro e único motivo que os elegeu. Por uma estranha coincidência, aquilo que se passa na França, passa-se também em muitos outros países, incluindo Portugal, a grande diferença entre o nosso desgraçado país e a França é que por cá os políticos conseguiram algo absolutamente impensável, foi tornar quase impossível a sua condenação, quando cometem crimes de corrupção ou de tráfico de influências, a fazer fé nos corajosos testemunhos do Procurador Geral Adjunto Euclides Dâmaso e da Procuradora Geral Adjunta Maria José Morgado. Situação essa agravada pelo facto do PS e o PSD pretenderem concretizar um velho sonho molhado de Sócrates (e de toda a classe politica), o de partir a espinha ao MP, legislando no sentido de dificultar ao máximo que os Procuradores façam escutas aos Ministros.
Seja como for, é possível que uma das origens do problema pelo qual os políticos não percebem o verdadeiro e único motivo que os elegeu, está precisamente na palavra "político", que talvez tivesse uma conotação positiva na Grécia Antiga, mas que agora é sinónimo de aristocratas que gozam de uma impunidade quase absoluta. Assim sendo, seria extremamente positivo, que a referida palavra fosse doravante banida e substituída por "Serviçais da Causa Pública", para que dessa forma, os eleitos consigam perceber efectivamente e sem dúvida alguma em que consiste afinal a natureza do seu trabalho. Eleito para Servir.