1ª -
inovação.
2ª
- “todas
as políticas têm de estar sintonizadas com os objectivos climáticos”.
3ª -
redução das dependências, sejam económicas...de segurança e geopolíticas
Sobre a
primeira, que não por acaso, também foi bastante mencionada no supracitado
relatório do Enrico Letta, já sabemos como está a situação de Portugal, o
desgraçado país que há poucos anos sofreu um
violento trambolhão no ranking europeu da inovação, o mesmo país cujo
o anterior Governo preferiu meter mais de 3000 milhões de euros na TAP,
deixando um buraco de 100 milhões de euros na FCT.
Aquilo
porém a que o artigo do jornal Público não fez qualquer referência, foi ao
facto do relatório Draghi mencionar várias vezes as palavras "red tape",
o que significa que o referido relatório apela a um corte bastante substancial na
burocracia. Mas também aqui a situação de Portugal é péssima, pelo menos na
área da ciência, como se pode perceber através de vários posts que publiquei,
como por exemplo os dois abaixo:
24 de
Abril - Os
truques e subterfúgios da FCT que infernizam a vida aos investigadores
26 de
Julho - Sobre Ciência_A estupidez Portuguesa, a inteligência Alemã, o bom senso Francês e o princípio da confiança
Curiosamente na página 241 do Relatório Draghi (Parte B-Politicas Sectoriais) é afirmado que na Europa os investigadores não tem incentivos para criarem empresas geradoras de riqueza. É uma afirmação genericamente verdadeira, porém muito mais nuns países do que noutros, é desde logo especialmente verdadeira em Portugal, vide post de 8 de Agosto de 2021, com o sugestivo título "Quanto é que Portugal perde com um sistema (comunista a todos os títulos) que premeia a inércia e incentiva a preguiça ?"
PS - Sobre a criação de empresas, revisite-se o post de 26 de Fevereiro, onde foi divulgado um estudo que concluiu que os diplomados saídos das melhores universidades, mostram uma predisposição muito maior para criarem empresas. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/estudo-recente-sobre-qualidade-dos.html