Para lá dos dois artigos mencionados no post supra, o semanário Expresso continha também um artigo bastante interessante, com autoria de um catedrático convidado da Nova SBE, do qual reproduzo o seguinte excerto, que nesse artigo se segue a um alerta de uma investigadora da Universidade de Stanford:
No presente contexto entendo como especialmente pertinente recordar um post anterior de Janeiro de 2024, sobre um singular artigo publicado na conhecida revista The Economist, que alterou para a dificuldade em impedir a falsificação da realidade, num mundo dominado pela IA, o que é suficiente grave para levar a uma alteração significativa da natureza da missão universitária https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/01/the-economistai-generated-content-is.html
PS - Hoje mesmo no jornal Público, o antigo Presidente do IST e actual Presidente do INESC, num artigo particularmente oportuno, questiona se pretendemos uma abordagem da IA, que valoriza a
supervisão humana, o juízo crítico e a
responsabilidade ética (centauro) ou em alternativa uma fusão profunda entre
o ser humano e a IA, onde a cognição se torna
híbrida, com interfaces cérebro-computador e simulação
de mentes humanas em computador (ciborgue). A resposta a essa pergunta é mais ou menos evidente, pois se numa democracia a primeira opção é a única que faz sentido, já nos países onde vigoram sistemas ditatoriais é muito provável que optem pela segunda.