Na sequência do meu post de 5 de Dezembro de 2024, de título "U.Lisboa e U.Minho são as universidades com o maior crescimento em termos de colaborações com uma potência emergente da ciência mundial", acessível no link supra, mas principalmente na sequência do meu post de 21 de Novembro de 2021, quando mostrei que nos últimos 60 anos (entre 1960 e 2020), a ciência Portuguesa regrediu em termos de colaborações internacionais, aumentando a intensidade das colaborações com cientistas de países pouco competitivos https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/evolucao-das-colaboracoes-cientificas.html aproveito para divulgar uma interessante e oportuna análise feita hoje mesmo, às colaborações das 7 universidades mais competitivas de Portugal (as únicas que aparecem no Top 1000 do ranking Shanghai) para as publicações indexadas na plataforma Scopus, durante o quinquénio 2020-2024, em co-autoria com cientistas dos países mais competitivos do mundo, os EUA, a China, a Suécia, campeão europeu de inovação em 2025 (2º lugar mundial) e a Suiça, o país campeão mundial de inovação, 14 anos consecutivos, e recordista em termos do rácio prémios Nobel por milhão de habitantes.
As universidades de Lisboa, de Coimbra e do Minho são aquelas com a maior percentagem de colaborações internacionais com investigadores de universidades dos EUA, da China, da Suécia e da Suíça. Infelizmente porém nenhuma delas consegue chegar perto da percentagem de 36% pertencente às duas melhores universidades europeias, Cambridge e de Oxford (4º e 6º lugares no top 1000 do ranking Shanghai.), nem sequer perto dos 30%, que é a percentagem da terceira melhor universidade europeia, a universidade Paris-Saclay.
Em face dos esclarecedores resultados apresentados no gráfico supra cada um dos professores e investigadores das referidas sete instituições pode (deveria ?) proceder ao simples exercício de auto-avaliação, que passa por confirmar se a sua percentagem pessoal está abaixo ou acima da percentagem colaborativa média da sua universidade, para assim conseguir saber se anda a desajudar ou se pelo contrário se anda efectivamente a contribuir para o sucesso colaborativo da mesma. Pela parte que me toca, tenho a minha consciência absolutamente tranquila, face ao desempenho médio da minha instituição e inclusive face ao desempenho médio da universidade que a nível nacional lidera essa importante métrica.