domingo, 2 de novembro de 2025

Presidente da CITE - "O trabalho suga-nos! Suga-nos tudo. Está a sugar as nossas vidas."


As palavras que utilizei para título deste post foram retiradas de um interessante artigo publicado na revista VISÃO, que tem como autora, Carla Tavares, jurista e presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. No mesmo artigo ela escreve também que "É impensável que, com todo o avanço tecnológico nos conformemos enquanto sociedade, em continuar a ter as mesmas oito horas diárias de trabalho, ou mais..."

Mas, se ao menos ela tivesse lido as crónicas no Expresso, do catedrático e Presidente da EEG da UMinho Luís Aguiar-Conraria — como a que foi publicada online no passado dia 9 de outubro, em que ele mencionou vários estudos sobre a IA que confirmaram aumentos brutais de produtividade — poderia ter sido mais explícita ao substituir a vaga expressão “avanço tecnológico” por “aumentos brutais de produtividade decorrentes da utilização da IA

Seja como for, o facto dos tais avanços tecnológicos permitirem actualmente a mais de um milhão de Portugueses poderem estar em teletrabalho, é algo que merecia um mínimo de reconhecimento pela autora do artigo, pois quanto mais não fosse e como divulgou no mesmo semanário Expresso um conhecido catedrático da LSE, a ciência mostra que nos casais que estão em teletrabalho a "fertilidade dispara". https://pachecotorgal.com/2025/01/20/alcancar-um-circulo-virtuoso-para-portugal-com-a-receita-tnn-que-um-catedratico-da-lse-nao-foi-capaz-de-enxergar/

PS - Infelizmente, existe algo ainda mais cruel do que um trabalho que suga tudo: é um trabalho que suga tudo e, ainda assim, não é suficiente para cobrir as despesas básicas.