terça-feira, 18 de novembro de 2025

Quem são os investigadores que mais contribuíram para o sucesso da universidade acelerada a esteroides

 

https://pachecotorgal.com/2025/09/09/a-universidade-acelerada-por-esteroides/

Há poucos meses atrás, ficou-se a saber que, pela primeira vez na sua história, a Universidade da Beira Interior conseguiu entrar no Top 1000 do prestigiado ranking Shanghai Global — o único a nível mundial que contabiliza prémios Nobel. E, no passado mês de setembro, após uma análise ás publicações indexadas mais citadas daquela instituição, produzidas durante os últimos cinco anos, escrevi que esse resultado se devia, em primeiro lugar, aos investigadores da área de Economia e Gestão, com o triplo do impacto das engenharias e, acima de tudo, aos investigadores (acelerados a esteroides) da área da Medicina, com um impacto dez vezes superior ao das engenharias. Vide post no link supra.

Pois bem, hoje que foram revelados os importantes resultados do ranking Shanghai relativo às 500 áreas científicas, mais competitivas do mundo, fica-se a saber que a minha análise expedita revelou-se bastante premonitória pois aquela universidade consegue colocar duas áreas entre as mais competitivas do mundo, precisamente nas áreas da Gestão e da  Medicina Clínica. Esta última consegue aliás algo que nem a Universidade do Minho nem a Universidade de Aveiro conseguiram  https://www.shanghairanking.com/rankings/gras/2025

Infelizmente, ainda não foi desta que alguma área de engenharia daquela universidade tenha conseguido a proeza de estar representada entre as 500 áreas mais competitivas do mundo. Uma panorama que é radicalmente diferente de outras instituições, como por exemplo a Universidade do Minho, onde as áreas das engenharias são absolutamente dominantes e representam 75% das áreas científicas daquela universidade no referido ranking. 

PS - Faço notar que a metodologia utilizada pelo supracitado ranking Shanghai por áreas sofreu alterações desde o ano passado face aos anos anteriores, quando era baseado apenas em 5 critérios relacionados com publicações e citações, pois agora há novos critérios que contabilizam inclusive o número de investigadores altamente citados e também os lugares de Editor Chefe em revistas científicas internacionais.