quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Ciência mostra como é que Portugal pode reduzir um elevadíssimo prejuízo anual de 10.000 milhões de euros


Na sequência do post supra dedicado aos quase um milhão de Portugueses que estão em teletrabalho, aproveito para divulgar um estudo recente que foi publicado na revista científica Social Science &Medicine, que concluiu que o teletrabalho contribui para reduzir problemas de saúde mental, tendo os "maiores benefícios" sido detectados em mulheres, cujo trabalho remoto tenha uma duração mínima entre 50% a 75% do tempo de trabalho semanal   https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0277953625011438

Essa descoberta é especialmente importante para o nosso país, que infelizmente este ano foi noticia pelo facto de se ter ficado a saber que no respeitante a problemas de saúde mental consegue ter o pior resultado entre todos os países da OCDE e também porque como já se tinha ficado a saber, num outro relatório anterior, o peso financeiro dos referidos problemas de saúde mental foi estimado em cerca de 10.000 milhões de euros por ano https://health.ec.europa.eu/system/files/2024-01/2023_chp_pt_portuguese.pdf

Assim sendo, e quanto mais não fosse pelas razões supracitadas, já seriam aquelas suficientes para que o nosso país aspirasse a ter uma estrutura económica baseada em empresas de alta tecnologia, similar à dos países Nórdicos, que lhes permitem ter percentagens de teletrabalho superiores às de Portugal. Aliás, neste contexto particular, vale a pena recordar o caso inspiracional da tal empresa que vale mais de 8000 milhões, emprega mais de 1000 cientistas, incluindo em Portugal e que tem sede no Zoom https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/05/a-empresa-que-vale-mais-de-8000-milhoes.html

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Conseguir alcançar 104 milhões de euros: Será que a UBI está realmente de parabéns ?


A universidade da Beira Interior acaba de divulgar que  está no 19.º (décimo nono) lugar no Ranking das Universidades Empreendedoras de Portugal, por conta do facto de ter 66 (sessenta e seis) startups fundadas por Alumni, que conseguiram cerca de 104 milhões de euros em investimento e financiamento. https://www.ubi.pt/Noticia/8142

Porém, daquela universidade que em 2025 se conseguiu tornar na 7ª (sétima) cientificamente mais competitiva, como foi demonstrado pela sua entrada, pela primeira vez na sua história, para o prestigiado ranking Shanghai, proeza essa que muito se ficou a dever ao elevado desempenho dos investigadores de medicina e de gestão, muito dificilmente se esperaria que também conseguisse estar entre os primeiros 7 lugares do ranking das universidades nacionais mais empreendedoras, objectivo impossível de alcançar com um reduzido valor de apenas 104 milhões de euros, pois convém ter presente que nos sete primeiros lugares do referido ranking estão universidades, cujas startups conseguiram ultrapassar a marca dos 1000 (mil) milhões de euros em investimento e financiamento.  

A dura realidade é que um financiamento total de 104 milhões de euros distribuídos por 66 startups dá um valor médio de apenas 1.6 milhões de euros, abaixo daquilo que é o desempenho do Polit. de Leiria e muitíssimo abaixo do desempenho do Polit. do Porto https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/11/univ-de-lisboa-uma-noticia-sobre-um-1.html

domingo, 7 de dezembro de 2025

EU predicts AI supremacy online in 2026 and human writing pushed to the margins

 

https://pancouver.ca/more-than-half-of-new-articles-on-the-internet-are-being-written-by-ai-is-human-writing-headed-for-extinction/

The article referenced above, authored by Francesco Agnellini from Binghamton University and published yesterday, cites a recent study conducted by Graphite. This study analyzed over 65,000 randomly selected articles and reports that, as of 2025, more than 50% of newly published English-language web content is generated by AI. Notably, as early as 2022, the European Union projected that as much as 90% of online content may be synthetically generated by 2026, indicating that this prediction was remarkably prescient https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/b844aa2b-dbd4-11ec-a534-01aa75ed71a1/language-en 

It is crucial to emphasize that the Graphite study may underrepresent the true prevalence of AI-generated content online. This underestimation stems both from the relatively small sample size and from limitations in detection tools, which can misclassify human-authored articles assisted by AI as purely human-written. Let us not forget that, just nine months ago, Dirk Spennemann, in his study, estimated that 30–40% of online content is AI-generated, highlighting the rapid proliferation of synthetic text. Taken together, these observations suggest that the actual share of AI-influenced content may be considerably higher than reported. 

Agnellini’s article is significant because it highlights a paradox at the heart of today’s digital landscape: while AI increasingly saturates the web with unprecedented volumes of text, what may become rarer—and consequently more valuable—are the authentic human voice, genuine originality, and intentional stylistic expression. His reflections rightly underscore the dangers of eroding creativity, diversity, and the singularity of human expression. Yet they neglect a more alarming danger: the spiraling loop of AI-generated content feeding upon itself. This self-referential drift raises a critical question: if what we call “originality” becomes increasingly absorbed into algorithmic patterns and human creativity slowly recedes into the background, must we not ask whether the internet will continue to embody the human condition—or whether it is evolving into a reflective surface that reveals nothing but machines interpreting themselves?

Update after 3 days — The highest foreign interest in this post comes from the USA (29%), Germany (9%), and Finland (3%).