Fraca consolação essa, se é a própria lei que permite que as empresas e também os bancos (que conseguiram torrar tanto dinheiro público como aquele que Portugal receberá da bazuca Europeia) possam pagar poucos impostos por conta de um número infindável de benefícios fiscais (leia-se subsídios).
Recordo-me que em 2019, já eu tinha questionado a aberração da existência de um beneficio fiscal (subsídio) que permite a um qualquer empresário poder abater no montante do imposto a pagar as despesas com Ferraris ou outros carros de luxo, que o mesmo é dizer que os contribuintes deste país andam a subsidiar Ferraris, Lamborghinis e outros luxos sobre rodas. A continuação desse beneficio fiscal só deveria ser permitida se essas viaturas de luxo fossem obrigadas a circular com um dístico amarelo na traseira (como aquele que existiu até 1988 para as viaturas dos condutores recém-encartados) onde se pudesse ler a palavra "Subsidiado".
PS - Recordo também, que por diversas vezes sugeri que a máquina fiscal Portuguesa devia ir receber lições da máquina fiscal espanhola, sobre como lidar com os grandes evasores fiscais, nomeadamente num post com um título bastante provocador, post esse que curiosamente até foi citado numa publicação de uma professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/juro-que-nao-conheco-professora.html