https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/05/alunos-burros-que-entraram-na.html
Obviamente não vou comentar a esdrúxula tese do catedrático Arlindo Oliveira, porque ela se comenta (de forma pouco elogiosa) a si própria, mas vou pelo menos aproveitar para lhe lembrar três coisas básicas, que pelos vistos ele não percebe ou não quer perceber, em primeiro lugar, que há professores universitários cuja vocação para o ensino é absolutamente nula e não se percebe porque ainda lhes é permitido continuarem a ter funções docentes, em segundo lugar que o assédio (envolvendo ou não ameaças de represálias, leia-se reprovações) é crime e não deve ser confundido com ensino alegadamente exigente e em terceiro lugar que lá fora, em instituições de topo, despedem catedráticos por causa de assédio a alunos https://www.swissinfo.ch/eng/in-the-spotlight_eth-zurich-acts-over-bullying/44823874 ao contrário de Portugal, o país da impunidade catedrática, onde há catedráticos condenados em tribunal por terem cometido crimes e não consta que algum deles algum dia tenha sido expulso de uma universidade pública. E se nem sequer são despedidos depois de terem cometido crimes, com sentença transitada em julgado, muito menos serão despedidos por conta de situações de assédio que ainda por cima tem o atrevimento de desvalorizar como sendo apenas "ensino exigente".
Declaração de interesses - Declaro que esta não é a primeira vez que critico o catedrático Arlindo Oliveira, ex-Presidente do IST, como por exemplo num post que teve mais de 1000 visualizações https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/10/presidente-do-ist-mais-um-que-acredita.html
PS - Paradoxalmente há nas universidade Portuguesas professores que até gostavam e continuam a gostar (se tal lhes for permitido) de dar colinho a alunas, inclusive no Técnico, instituição onde foram reportadas 100 queixas de assédio sexual https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/05/assedio-sexual-o-dia-5-de-maio-de-2022.html