terça-feira, 21 de novembro de 2023

A oportuna falta de memória da Ministra Elvira e a receita simples para professores e investigadores se tornarem milionários

 


Ainda na sequência do post anterior, acessível no link supra, onde recordei o tacanho e execrável sonho do Reitor da Universidade de Lisboa de acabar com a carreira de investigação, faz todo o sentido divulgar um artigo do jornal Público de título "O financiamento da ciência no país dos unicórnios" de uma conhecida professora da universidade Nova, em cuja parte final ela recorda que a Ministra Elvira Fortunato, coitadinha, sofre de (oportunos) problemas de memória, pois pouco tempo antes de ir para o Governo, andou a assinar manifestos a exigir mais dinheiro para a Ciência, mas agora quando perguntada sobre isso, em plena Assembleia da República, disse descaradamente “Não tenho agora aqui presente o que assinei nesses manifestos”. 

Há vários meses atrás, ficou-se a saber por um artigo da revista Sábado, que a Ministra Elvira Fortunato, aparece no Top 10 dos políticos com património superior a 1 milhão de euros, o que significa que, um casal de professores catedráticos muito poupadinhos pode tornar-se milionário. Porém como nem todos neste país podem chegar à cátedra (pois a prioridade de acesso a esse lugar é para os filhinhos e filhinhas de certas pessoas), há uma outra forma, bastante mais simples, dos professores e investigadores também se poderem tornar milionários. Basta para isso que o Governo copie a legislação Norte-Americana (Frank-Dodd Act de 2010) que compensa aqueles que denunciam vigarices milionárias, a qual permitiu que um investigador de uma universidade daquele país, se habilitasse a receber mais de uma centena de milhões de dólares, conforme divulguei na parte final do post  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/42-anos-no-combate-ao-crime-e.html

PS - O deputado que na Assembleia da República, interpelou a Ministra Elvira Fortunato, não foi um deputado do PSD, nem do Chega, nem do partido Iniciativa Liberal, foi imagine-se o deputado e historiador Rui Tavares, cujas crónicas no jornal Público em tempos cheguei a citar (porque merecedoras de admiração, pelo menos da minha parte) https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/01/john-keynesa-semana-de-trabalho-de-15.html