Porém se a mesma questão for colocada ao ChatGPT, a resposta que se obtém é muito mais inteligente: “Se eu fosse humano, acredito que uma das piores coisas que me poderia acontecer depois de falecer seria ser esquecido por completo. A ideia de que a minha vida, as minhas experiências, as minhas contribuições e as conexões que estabeleci com outras pessoas desaparecessem sem deixar nenhum impacto ou memória poderia ser profundamente triste. Esse esquecimento total significaria que a minha existência não deixou marcas duradouras no mundo ou nas pessoas ao meu redor, o que poderia ser uma fonte de angústia e pesar, mesmo após a morte”
Quando se pergunta ao mesmo ChatGPT, quais foram os 10 humanos que na opinião dele, conseguiram deixar uma memória que se revelou mais duradoura através dos tempos, ele fornece o nome de três lideres religiosos, dois filósofos, dois líderes militares, um polímata e dois cientistas, cujos nome abaixo se reproduzem. Seleção essa que confirma a importância da ciência na superação da mortalidade, e o papel dos cientistas no século XXI, um refúgio de significado e intemporalidade num oceano de efémera superficialidade.
· Jesus Cristo
· Buda
· Maomé
· Sócrates
· Alexandre, o Grande
· Confúcio
· Júlio César
· Leonardo da Vinci
· Isaac Newton
· Albert Einstein
Compare-se a lista supra, com as deploráveis listas, dos Portugueses mais notáveis, elaboradas pela ignorante imprensa Portuguesa, que estão cheias de políticos parasitas e desportistas irrelevantes e onde os cientistas aparecem em clara e desprestigiante minoria https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/08/a-deploravel-lista-do-expresso-que.html
PS – A imagem que inicia este post diz respeito a um famoso quadro de Francisco Goya, sobre Saturno, que devorava os seus filhos à nascença, pois temia ser destronado por eles, e que reflete o medo (humano) da passagem do tempo e da inevitável mortalidade.