quarta-feira, 12 de junho de 2024

A utilização do método científico para ajudar a reduzir o elevado número de insolvências


Há pouco tempo ficou a saber-se que nos primeiros meses de 2024, o número de pedidos de insolvência em Portugal cresceu 50%, "Quanto aos encerramentos com plano de insolvência, o boletim aponta para um crescimento de 200% nos mesmos meses...  verifica-se um incremento de 47% em Lisboa e de mais de 122% no distrito do Porto". https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/numero-de-insolvencias-aumentou-50-nos-primeiros-dois-meses-de-2024/

Para piorar a situação, esse ritmo de insolvências poderá muito provavelmente agravar-se num futuro próximo, tendo em conta as previsões da revista The Economist, segundo a qual a economia europeia poderá estar a caminho de uma catástrofe económica https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/03/como-conseguir-lidar-com-uma-catastrofe.html

Nesse contexto faz todo o sentido divulgar um estudo recente, que analisou mais de 700 start-ups europeias, e que mostrou que aquelas que seguem o método científico, são mais lucrativas e logo menos propensas a entrar em insolvência. Vide artigo publicado na Harvard Business Review. As pertencentes ao topo 5% com melhor desempenho conseguiram uma receita adicional de quase meio milhão de euros https://hbr.org/2024/07/why-entrepreneurs-should-think-like-scientists

Sobre start-ups Portuguesas, que já seguem o método científico, reviste-se um post anterior onde comentei um artigo provocatório de um ilustre catedrático da universidade do Porto (que sozinho vale mais que toda a equipa da seleção nacional do pontapé e da cabeçada), artigo esse que foi publicado na revista da Ordem dos Engenheiros. https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/01/catedratico-nada-modesto-classifica-de.html 

PS - O catedrático referido supra, valeria sempre muito mais, do que toda a equipa da seleção nacional do pontapé e da cabeçada, por conta do elevado valor do seu trabalho face à inutilidade de algo que se resume a pontapés e cabeçadas. Mas vale muitíssimo mais num contexto de emergência climática, que a fazer fé nas estimativas conservadoras do Zurich Insurance Group, irá ao longo dos próximos 25 anos obrigar à deslocação de 1200 milhões de humanos. https://www.zurich.com/en/media/magazine/2022/there-could-be-1-2-billion-climate-refugees-by-2050-here-s-what-you-need-to-know