Ainda na sequência do post anterior do dia 17 de Agosto, sobre a falta de inteligência (ou impotência) Portuguesa no que respeita a copiar o que fazem na Itália em termos de competitividade científica, é oportuno divulgar uma recente tese de doutoramento, que foi defendida na Universidade de Glasgow e que há poucos dias foi colocado online. A mesma foca-se na criação de recomendações estratégicas para ajudar a Arábia Saudita a alcançar as suas metas científicas, particularmente o objetivo de vir a ter cinco universidades entre as 200 melhores do mundo até 2030. https://theses.gla.ac.uk/84488/3/2024AlanaziPhD.pdf
Neste momento e relativamente ao ranking Shanghai, a Arábia Saudita tem uma universidade no grupo das 100 melhores (à frente de conhecidas universidades da Suíça, da Finlândia, da Suécia e da Holanda), duas universidades no grupo das 300 melhores, uma universidade entre as 400 melhores e duas universidades no grupo das 500 melhores. E ainda mais seis universidades nos diferentes subgrupos entre as 600 e as 1000 melhores.
Fácil é porém adivinhar, no contexto do PICEC, quantas universidades é que Portugal (que agora ainda tem duas no grupo das 300 melhores) irá ter em 2030 no Top 200 do ranking Shanghai ? ZERO.