sexta-feira, 11 de novembro de 2022

O esquema ardiloso que permitiu que houvesse quem tenha empochado milhões de euros por conta de alegadas actividades de investigação empresarial

 


Critiquei diversas vezes, na realidade mais de uma dezena de vezes, como por exemplo nos dois posts acima, o facto de haver em Portugal um regime fiscal (SIFIDE) que permitia que as empresas deixassem de pagar largas centenas de milhões de euros em impostos por conta de alegadas actividades de investigação. 

Pior do que isso, o referido regime até permitia que fundos de capital de risco, beneficiassem dessa borla fiscal, com abatimento de mais de 80% no IRC, perdulária bizarrice terceiro mundista que o Governo, depois de muitas pressões vai agora colocar um ponto final em sede do Orçamento de Estado para 2023  https://www.publico.pt/2022/11/09/economia/noticia/costa-silva-anuncia-fundos-capital-risco-perdem-beneficios-fiscais-sifide-2027099

Aquilo porém que a imprensa deveria tentar descobrir, é o nome dos tais Portugueses espertalhaços que nos últimos anos andaram a meter ao bolso milhões de euros, que deviam ter sido pagos em IRC e só não o foram por conta de um esquema ardiloso que jamais seria tolerado num país decente, que infelizmente não é o caso da República das Bananas em que se transformou Portugal. 

PS - Ainda sobre incompreensíveis borlas fiscais "empresariais" recorde-se a minha proposta anterior para que "Ferraris, Lamborghinis e outros luxos sobre rodas" sejam obrigados a usar um dístico com a palavra "Subsidiado" https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/06/a-grande-maquina-de-queimar-milhoes-e-o.html