O Ministro Fernando Alexandre foi ontem autor de um longo artigo, no jornal Público, sobre uma proposta de revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior-RJIES, vide link supra, onde entre muitas outras coisas se pode ler: 
"propõem-se regras para combater a endogamia no Ensino Superior. Em particular,
 as IES não poderão contratar um doutorado da sua instituição durante os três anos após o doutoramento"
Trata-se de uma iniciativa meritória, que ambiciona retirar Portugal do pódio internacional da endogamia académica, onde o nosso país tem a pouca honrosa companhia de países do terceiro mundo, mas que eu recentemente critiquei por ser de muito fraco alcance, num post contundente, ácido e irónico, mas muito realista, e que entretanto, sabe-se lá porquê, tornou-se o 2º post mais visualizado entre aqueles que foram produzidos dos últimos 30 dias  
https://19-pacheco-torgal-19.
Devo recordar aqueles esquecidos e principalmente aqueles que não o sabem, que o primeiro estudo nacional sobre endogamia académica, que foi levado a cabo em 2016 (por coincidência, apenas alguns meses depois de eu ter sido o primeiro subscritor de uma petição sobre esse grave problema) apurou uma percentagem nacional de 70% e o último estudo feito em 2022, confirmou que ao longo desses seis anos teve lugar uma redução miserável de apenas 2% (0.33%/ano), https://wwwcdn.dges.gov.pt/
