sábado, 25 de janeiro de 2025

"No mundo como está, precisamos de gente dura e não de gente mole"


"gente dura...É gente fiel aos princípios que fizeram o pouco de “civilização” que ainda sobra nestes tempos de ascensão do Inferno" https://www.publico.pt/2025/01/25/opiniao/opiniao/mundo-precisamos-gente-dura-nao-gente-mole-2120093

Aquilo que o Pacheco Pereira se esqueceu de referir no seu artigo de hoje, foi que nestes tempos "de ascenção do inferno", os membros da Academia tem obrigações acrescidas em termos de mostrarem que não são moles, pois são eles, que como escreveu Chomsky, tem o dever de enfrentar aqueles possuidores de muito poder e que se acham acima da critica  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/the-responsibility-of-intellectuals-to.html

Declaração de interesses - Declaro que no passado critiquei por diversas vezes a falta de coragem de muitos académicos e que cheguei inclusive a sugerir publicamente, que aqueles que tem o especial "estatuto reforçado" de emprego, tenure, tivessem que fazer a devida prova que alguma vez na sua vida disseram ou no mínimo dos minimos, investigaram algo incómodo, aos olhos dos poderes instituídos ou fáticos, que justifique esse mesmo estatuto: 
"A few years ago, I proposed to the Portuguese Minister responsible for higher education and science that a measure should be implemented to require tenured professors to demonstrate a track record of engaging in intellectually challenging or controversial research or discourse, as discussed in Chomsky's essay on the responsibility of intellectuals.   In my perspective, if a professor has never found it necessary to exercise their tenure, it raises questions about their eligibility to maintain it. The guiding principle should be: tenure, use it or risk losing it."