Um artigo muito recente que foi publicado na conhecida revista científica Nature, baseado na análise da carreira de mais de 40.000 investigadores, mostra que a melhor forma de após a conclusão do pós-doutoramento, se conseguir um contrato como investigador ou professor, nas universidades da primeira divisão dos países do primeiro mundo, passa por se ter conseguido publicar, durante o pós-doutoramento, pelo menos um artigo que esteja no grupo dos 5% mais citados https://www.nature.com/articles/d41586-025-00142-y
Já nos países do segundo mundo, como é manifestamente o caso de Portugal, com universidades da segunda e até mesmo de terceira divisão (embora nalgumas delas haja áreas científicas que pertencem à primeira divisão), a melhor receita para conseguir um lugar, ainda é a de ser descendente de um catedrático, em 1º ou 2º grau, https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/03/em-portugal-ser-filho-de-alguem.html e é por isso que é especialmente importante, a tal medida proposta há pouco tempo pelo Ministro da tutela, que é certo não é muito ambiciosa, mas que pode ser um primeiro passo para atacar o nepotismo, que há muito estrangula o desenvolvimento das universidades Portuguesas.
PS - Recordo que uma das formas mais eficientes de se conseguir ter artigos altamente citados é ser orientado por professores ou investigadores altamente citados, pois há vários estudos que já fizeram abundante prova disso mesmo https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/08/o-melhor-conselho-que-se-pode-dar-um.html