Ainda na sequência do post anterior, acessível no link acima, onde se comentou a inusitada tentativa Portuguesa (leia-se uma experiência falhada) de tentar avaliar unidades de investigação, sem recurso a métricas, e que muito ironicamente acabou por resultar numa avaliação, em que os avaliadores, desprezando o que dizia o regulamento, se socorreram das métricas que eram mencionadas nos relatórios de auto-avaliação, é pertinente divulgar o facto de há poucas semanas atrás ter sido publicado um artigo na revista Plos One, o qual analisa uma ferramenta de apoio à decisão, baseada em métricas, que desde 2020, é utilizada na Hungria, para ajudar os avaliadores de projectos de investigação: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0280480
Sobre métricas também é importante recordar a posição de uma catedrática da universidade de Oxford, posição essa que eu já tinha divulgado num post anterior, o qual terminava com uma questão que novamente reproduzo:
"Será que é do melhor interesse da ciência Portuguesa e de Portugal, arriscar perder esses jovens investigadores, gastando importantes verbas públicas, somente para que os avaliadores internacionais, possam corroborar in loco, uma irrelevância científica, que as métricas já demonstram de forma bastante clara ?"