De lá para cá o tema foi ganhando tracção, mas a linguagem tornou-se mais "explicita". Como se deu conta por exemplo num post anterior, no qual se comentou o facto de uma catedrática da Universidade de Utrecth defender um limite ético de riqueza individual de 10 milhões de euros https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/universidade-de-utrecth-hipotese-do.html ou no facto de um professor associado do King's University College da Western University defender que é necessário "tratar da saúde" aos super-ricos através de impostos altamente progressivos https://www.amazon.com/Against-Inequality-Practical-Abolishing-Superrich/dp/0197670407
Falta porém que seja dado um último passo, que comece a haver quem defenda a criminalização e a prisão dos super-ricos. O crime esse não é o de acumulação pornográfica de riqueza mas sim o de homicídio, pois os 20 indivíduos mais ricos deste Planeta emitem 8000 vezes mais carbono do que os mil milhões mais pobres. E não é surpresa para ninguém que esse carbono em excesso é responsável pela morte de muitas pessoas, vide artigo "Quantifying Global Greenhouse Gas Emissions in Human Deaths to Guide Energy Policy"
PS - Foi precisamente a revelação fundamental do estudo acima mencionado, conduzido por investigadores do Canadá e da Áustria, que trouxe à luz do dia uma dura verdade: por cada 1000 toneladas de carbono fóssil queimadas, perde-se uma vida humana, que me levou a afirmar que neste contexto, os académicos têm a obrigação moral de garantir que da sua conduta profissional e pessoal não decorre a perda de qualquer vida humana https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2024/02/obrigacoes-morais-de-professores.html