domingo, 31 de julho de 2022

Catedráticos pela rua da amargura


A revista Sábado desta semana informa que um ex-Vice-Presidente da Câmara de Loures, onde era vereador da CDU, até essa Câmara ter sido ganha pelo partido socialista nas últimas eleições, foi contratado pela Câmara comunista de Setúbal pela módica quantia de mais de 6000 euros/mês. Mas afinal não diziam que os comunistas tinham aversão ao capital ?

Já não bastava aos catedráticos deste país a desconsideração de receberem quase o mesmo que recebem licenciados Assessores de Ministros (situação que obviamente não acontece em países ricos e civilizados, onde a regra é os Ministros ganharem menos do que os Catedráticos como acontece na Suiça ou acontece até mesmo na pátria do capitalismo selvagem, onde os catedráticos, inclusive de universidades públicas, também ganham mais do que o cargo equivalente a Ministro) e agora até ficam saber que, um catedrático em fim de carreira ganha menos do que um avençado numa Câmara Municipal ! 

Como se já não bastasse a humilhação daqueles académicos que no futuro conseguirão chegar a catedráticos e que mais tarde irão ter uma pensão quase miserável de 30 a 40% do seu vencimento, que ficará evidentemente muito muito abaixo dos 8551 euros/mês, que agora recebe a título de pensão o conhecido cadastrado Armando Vara (sendo 3961 euros correspondentes aos descontos que efectuou e 4590 euros respeitantes à subvenção vitalícia).  

sábado, 30 de julho de 2022

O famoso advogado socialista e as malas cheias de notas

 

https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/07/membro-do-conselho-do-ministerio.html

O tal (emproado empertigado) socialista, advogado do ex-Presidente do Benfica, que há um ano atrás garantiu que Luís Filipe Vieira era absolutamente inocente, vide post acima,  faz hoje uma longa confissão ao jornal Público, onde entre outras coisas admite saber de malas cheias de notas (que ele afirma de forma despudorada serem coisa normal na altura) e até admite que um jarrão da dinastia Chang, que há 44 anos atrás já valia quase mil contos e que agora valerá centenas de milhares de euros, lhe foi oferecido (pelo famoso "Godfather" Stanley Ho) enquanto esteve em Macau, ao serviço do Governo Português, e que ele sem qualquer problema de consciência ainda hoje guarda na sua rica casinha. 

Pois evidentemente, disse ele sem qualquer pudor, não se está à espera que um presente tão bonito (e tão valioso) pudesse ser recusado, até porque é sinal de má educação recusar presentes bonitos e essa recusa garante ele até poderia no limite ofender o "Godfather" Stanley Ho. Note-se que na referida entrevista ele admite que enquanto esteve em Macau lhe foram ofertados inúmeros presentes, mas nada diz sobre o que aconteceu a esses presentes, só se lembra do tal lindo (e valioso) jarrão que agora lhe enfeita a casa e lhe enriquece o gordo património pessoal https://www.publico.pt/2022/07/30/politica/entrevista/magalhaes-silva-verdade-dinheiro-chegava-partidos-malas-vindas-macau-excepcao-pcp-gente-2015583

A versão (cor de rosa) agora vendida por este (emproado empertigado) advogado socialista, segundo a qual na altura, políticos de todos os partidos (menos do PCP) andaram a receber malas de dinheiro Macaense é uma refinada mentira que pretende tão somente branquear o papel principal do partido socialista. Não, não é verdade que o opróbio da corrupção mereça ser alargado a todos os partidos, desde logo não se pode estender nem ao PAN, nem ao Livre, nem ao BE, nem à Iniciativa Liberal e nem ao Chega. Não são os políticos destes partidos que têm em casa jarrões (e outros presentes) que valem centenas de milhares de euros e nem foram políticos destes partidos que tiveram responsabilidades Governativas em Macau. 

Seja como for e apesar da referida e indigna tentativa de falsificação da história da corrupção Portuguesa, talvez agora algumas/muitas pessoas (muito ingénuas) consigam compreender um bocadinho melhor, porque é que na infame corruptocracia Portuguesa, as não menos infames leis penais que temos são tão amigas dos criminosos do colarinho branco, porque evidentemente uma classe politica rapace, que só se contenta com malas cheias de notas, não iria obviamente aprovar leis para se condenar a si própria. São os tais canalhas, que como escreveu o Presidente do Sindicato dos juízes, enriqueceram na politica e se andam a rir de todos nós porque não há nenhuma lei que os consiga condenar  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/presidente-do-sindicato-dos-juizes_31.html

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Catedrático ameaçado por fiel admirador de José Sócrates

 

Um catedrático da universidade do Minho, recebe hoje (no semanário Expresso) uma resposta ameaçadora (mas ao mesmo tempo hilariante, na parte em que fala da "maior devassidão e libertinagem sexual") de um conhecido familiar do Ex-Presidente Soares (foto acima), assim mostrando que aquele ficou furioso com uma anterior critica do mesmo catedrático, publicada no mesmo semanário, onde reprovou referências veladas (alegadamente jocosas) a mamas grandes, como sinal de competência profissional. Acho porém que o catedrático em causa devia orgulhar-se dessas ameaças, pois ser criticado por alguém que é um confesso admirador de José Sócrates (e que acredita que o ex-primeiro-ministro, coitadinho, anda a ser perseguido pela justiça) é quase uma medalha de mérito. 

O mesmo catedrático, é também hoje no Expresso, autor de um artigo, colocado logo na terceira página do caderno principal, onde divulga resultados ("contraintuitivos") de um estudo académico que mostra que o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, é ironicamente, neste momento, a pessoa que em Portugal mais contribui para o crescimento do partido do André Ventura. 

A parte que mais apreciei no referido artigo é aquela em que o catedrático Aguiar-Conraria comenta que o primeiro autor do referido estudo, "não conseguiu furar a endogamia da academia Portuguesa" e vai agora trabalhar para uma conhecida universidade Espanhola. Isto quase me parece um remake de um conhecido filme, em que um desconhecido cientista Português, que depois de não ter conseguido furar a endogamia académica no nosso país foi trabalhar para o prestigio de Espanha, não sem antes se despedir criticando uma "burocracia cuidadosamente arquitetada para defender os interesses da mediocridade instalada" anos mais tarde em 2018 recebeu o Prémio Pessoa e actualmente além de ser o único Português no júri científico, do conhecido prémio Gulbenkian de 1 milhão de euros também é o Português mais influente na área das alterações climáticas https://www.reuters.com/investigates/special-report/climate-change-scientists-list/

quinta-feira, 28 de julho de 2022

University of Oxford - The first systematic analysis of climate change adaptation technologies

 


Still following the book in the link above check below a recent paper by researchers at the University of Oxford based on 37,341 patents: 
"Despite the urgency of climate change and the substantial long-term economic benefits of adaptation (Tall et al., 2021), the study of innovation in adaptation has attracted relatively little scholarly attention (Popp, 2019, Dechezlepretre et al., 2020) and markets for adaptation technologies seem underdeveloped given their benefits (Dechezlepretre et al., 2020). However, this is likely to change: the requirement of countries to disclose their adaptation plans under the Paris Agreement (Lesnikowski et al., 2017, Berrang-Ford et al., 2019), increasing awareness of firms’ climate risks and efforts by regulators to make risk disclosures mandatory will incentivize the public and private sector to take action towards adaptation (Goldstein et al., 2019, Smith, 2021). This study offers the first systematic analysis of adaptation technologies and their knowledge base addressing three questions…”
1 - To what extent have these technologies been developed, and which were the drivers of innovation ?
2 - How can governments support the development and adoption of these technologies?
3 - How do technologies for adaptation interact with climate change mitigation? 

O contributo da investigação na área da engenharia civil para minimizar as consequências do caos climático

 



quarta-feira, 27 de julho de 2022

Será que Deus trabalha para a Fundação da Ciência e Tecnologia ?



Em 2020 mostrei a minha surpresa pelo facto da Fundação para a Ciência e Tecnologia, tanto na avaliação das unidades de investigação, como na avaliação de projectos de investigação, na área da engenharia civil, mostrar uma estranha inclinação para convidar uma maioria de peritos estrangeiros da sub-área de estruturas, chegando-se ao absurdo de nesse ano ter havido 50 projectos da sub-área de materiais de construção e apenas 1 perito avaliador pertencente a essa sub-área https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/a-incompetencia-da-fctfaz-algum-sentido.html

Em 2021, voltei novamente a constatar que a Fundação da Ciência e Tecnologia, tinha voltado a reincidir no seu invulgar e enorme amor pelos peritos estrangeiros da sub-área de estruturas https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/07/fct-incompetencia-ou-ignorancia.html

E hoje, no dia em que a FCT acaba de revelar os resultados das candidaturas dos projectos de investigação, fica-se a saber que na área da engenharia civil, mais de 50% dos projectos seleccionados para financiamento pertencem à sub-área de estruturas. Sub-área a que por absoluta coincidência é também aquela a que pertence a maioria dos catedráticos da área de engenharia civil. 

Será que isso tem a ver com o facto de no grupo de peritos estrangeiros que avaliou as candidaturas novamente haver um número anormalmente elevado de peritos de estruturas, nada menos do que 9 (nove) ! 

E como é que será que a FCT ao escolher os nomes dos peritos estrangeiros da área da engenharia civil consegue sempre o milagre de acertar numa maioria de nomes de peritos da sub-área das estruturas? 

Tendo em conta que, em 15 de Fevereiro de 2020, a conhecida cientista e Prémio Pessoa, Maria Manuel Mota, Directora do conhecido Instituto de Medicina Molecular, deu uma longa e corajosa entrevista ao jornal Público, onde apelidou a FCT de incompetente, será que é possível considerar que a situação acima mencionada, é um sinal de grave e persistente incompetência ou será que Deus trabalha para a FCT e a situação relatada acima é afinal apenas o resultado de uma improvável aleatoriedade divina ?

E será que o referido (e muito pouco científico) fenómeno é exclusivo da área da Engenharia Civil ou também ocorre noutras áreas científicas ? E se a resposta a essa pergunta for negativa, será que a explicação terá que ver com o facto de noutras áreas os catedráticos estarem distribuídos de forma mais ou menos uniforme pelas diferentes sub-áreas ? 

Declaração de interesses - Declaro que pertenço à sub-área de materiais de construção e que em Maio do ano passado escrevi que a sub-área de estruturas estava em declínio  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/05/engenharia-civilo-declinio-da-subarea.html

PS - Um corajoso professor catedrático aposentado da sub-área de estruturas, disse-me que na sua opinião, a escolha de peritos estrangeiros pela FCT, para avaliação de projectos, está "viciada" há muito tempo, e não somente na área da engenharia civil. Tenha-se presente neste contexto que na última avaliação das unidades de investigação, havia 31 peritos secretos e o próprio regulamento autorizava, ao arrepio das boas práticas éticas, as grandes unidades de investigação a indicarem os nomes dos peritos estrangeiros que as iriam avaliar !!!

Presidente do Sindicato dos juízes envolvido em acto de violência extrema

Primeiro foi o Expresso, que em Outubro de 2021 fez um artigo sobre a escandaleira milionária das arbitragens privadas, depois tivemos um novo artigo do Expresso, há poucas semanas atrás, onde se ficou a saber que os tribunais arbitrais estão a fabricar novos milionários, a seguir a isso tivemos a queixa furiosa do queque Presidente do tal centro privado que trata das tais "arbitragens", sobre o estudo em que o Expresso se baseou,   https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/07/o-queque-presidente-que-tem-medo-que.html 

Não contente com essa queixa inicial, mais recentemente voltou novamente o queque Presidente a dar largas à sua insatisfação, ameaçando inclusive que se vai queixar à Fundação para a Ciência e Tecnologia sobre o referido estudo. Hoje (felizmente) chega no jornal Público a reposta extremamente violenta, quase assassina do Presidente do Sindicato dos Juízes, foto acima, que explica bem explicadinho para quem ainda não tenha percebido, como é que é possível utilizar os tribunais arbitrais para roubar o Estado, leia-se para roubar, com total impunidade, os contribuintes deste país:

"Simula-se um litígio e constitui-se um tribunal arbitral. Eu nomeio para árbitro um advogado de renome de um grande escritório...O Estado nomeia o seu árbitro, que pode ser outro advogado de renome do mesmo escritório. Bem instruídos, claro, os “nossos” dois advogados escolhem o árbitro presidente, um jurista amigo...o Estado é condenado a pagar-me e depois é só receber: 300 milhões para mim e 50 milhões para dividir pelos “amigos” do negócio" https://www.publico.pt/2022/07/27/opiniao/opiniao/so-nao-ve-nao-quer-2015111

PS - No contexto supra vale a pena relembrar as pérolas da tal socialista hipócrita que disse que os Portugueses tinham de deixar de ser parasitas, o que este país necessita urgentemente é de se livrar da infame parasitagem politica, que inventou tribunais arbitrais para roubar os contribuintes. Não sou eu que o digo, é o Presidente do Sindicato dos juízes. 

terça-feira, 26 de julho de 2022

Desempenho de Portugal contra a Espanha e a Alemanha no ranking Shanghai 2022



Ainda na sequência de um post anterior, onde se ficou a saber que a universidade de Coimbra (ao contrário da UALG, do ISCTE e do Politecnico de Bragança) não possui nenhuma área científica entre as 100 melhores classificadas a nível mundial. E onde também se ficou a saber que a França possui no conjunto das suas instituições do ensino superior, um total de 165 cursos no Top 100, apresentam-se abaixo, os resultados comparados entre Portugal (menos de 20), Espanha (quase 70) e Alemanha (quase 200). Essa informação conjugada com a informação relativa ao Top 500 permite que aqueles que agora se candidatam ao ensino superior, saibam efectivamente quais as áreas nacionais, que são tão competitivas cientificamente, que não compensa emigrar para frequentar essas áreas em universidades estrangeiras e claro também quais são as áreas que possuem pouca ou nenhuma competitividade científica. Informação essa que é crucial, especialmente para aqueles que estão interessados em prosseguir uma carreira na área da investigação. 


domingo, 24 de julho de 2022

Aumento de vagas em cursos recordistas de recém-licenciados desempregados

 


No post acima referi, entre outras coisas, que entre os 40 cursos com a maior taxa de recém-licenciados desempregados, o maior número pertence às áreas de Turismo e de Gestão. Pois bem, nem de propósito, o jornal Público informa hoje na página 14 da edição impressa (onde aparecem duas tabelas que são omitidas na versão electrónica do artigo), que entre os 10 cursos que mais decidiram aumentar o número de vagas para os estudantes que vão ingressar no ensino superior, está precisamente um dos cursos que faz parte do tal grupo dos 40 cursos com maior taxa de desemprego, que é exactamente aquilo que neste momento não faz falta a Portugal, gastar dinheiro para pagar a professores para formarem novos desempregados, recém-licenciados. 

Se se tratasse de um curso numa instituição privada isso seria obviamente um problema dessa instituição privada e principalmente dos pais dos alunos que quisessem gastar o seu dinheiro a pagar essa formação excedentária, trata-se porém de um curso (de gestão !!!) num Politécnico público. Não seria expectável que aqueles cursos públicos, que mais formam para o desemprego, tivessem que ficar 2 ou 3 anos sem poder abrir novas vagas nessa área ? 

E será que faz algum sentido, que neste momento haja muitas familias Portuguesas (que pagam impostos que servem para sustentar os vencimentos dos professores dos cursos de medicina) a gastar fortunas em cursos de medicina em países estrangeiros só porque os médicos directores das Faculdades de Medicina se recusam a abrir mais vagas, embora tenham recebido autorização para esse efeito e ao mesmo tempo se aumentam as vagas (pasme-se) em cursos campeões de formação de recém-licenciados desempregados ?

sábado, 23 de julho de 2022

O Ministro castrado

Na China Antiga a castração era utilizada como condição necessária para se ser admitido ao serviço do Imperador. Parece contudo que no Portugal do século 21, ainda perdura essa antiga tradição Oriental, para se poder ser Ministro deste Governo, pois só isso permite perceber que a Embaixada Russa tenha ameaçado o cidadão Português Pedro Abrunhosa e o Governo Português não tenha mandado expulsar imediatamente o embaixador Russo. 

Sabendo-se no entanto, que a Embaixada Russa na Suiça ficou furiosa com o facto de recentemente um jornal daquele país, Neue Zürcher Zeitung, ter publicado uma fotografia de Putin com cara de palhaço, não deveria o Governo Português, para se redimir da sua cobardia no caso do Pedro Abrunhosa, pagar para que durante 1 dia, todas as capas de todos os jornais deste país, reproduzissem a foto de Putin como palhaço ?

Obs - a imagem acima representa o processo de castração levado a cabo na Antiga China https://china-underground.com/2014/01/20/how-to-create-a-eunuch-the-procedure/

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Ajudar os candidatos ao ensino superior a evitarem cursos que se pautam pela mediania (ou mediocridade) científica

 

https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/07/afinal-o-mau-resultado-da-universidade.html

Na sequência do post acima, e tendo em conta que em 25 de Julho se inicia a primeira fase de candidaturas ao ensino superior, apresento no link abaixo, a tabela que resume a classificação em 54 áreas científicas das instituições de ensino superior Portuguesas que conseguem aparecer no Top 500 do prestigiado ranking Shanghai https://www.docdroid.net/KCxBxFl/2022-portugal-no-ranking-shanghai-pdf

Relativamente às áreas científicas que lá não aparecem, isso significa que na melhor das hipóteses pautam-se pela mediania científica e na pior pela mediocridade (nos casos em que nem sequer possuem uma unidade de investigação com a classificação mínima) até porque convém ter presente que entre os muitos milhares de professores do ensino superior, até hoje só um foi despedido por produzir publicações sem qualidade científica https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/publico-professor-universitario.html

A referida informação é especialmente importante para aqueles que no futuro pretendam seguir uma carreira na ciência, já que ser Orientado por alguém que possui uma obra científica medíocre ou mesmo mediana, é o equivalente em termos de carreira quase ao "beijo da morte" https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/09/junior-researchers-who-coauthor-work.html

PS - Ainda sobre o ranking Shanghai é importante recordar as diferenças entre Portugal e a Finlândia no que respeita ao posicionamento dos responsáveis das universidades naqueles dois países, sendo a mais notória o facto de em Portugal nunca haver culpados pelos maus resultados https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/o-que-e-que-distingue-as-universidades.html

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Afinal o mau resultado da Universidade de Coimbra no ranking Shanghai ainda consegue ser pior do que parecia ser

 

https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/07/um-recorde-lastimavel-universidade-de.html

Ainda na sequência do recente post acima, sobre a imparável "cavalgada" da universidade de Coimbra rumo à mediania científica, é necessário divulgar também que a universidade de Coimbra não conseguiu sequer fazer aquilo que conseguiram outras instituições que recorde-se recebem muito menos dinheiro do Orçamento de Estado, como a UALG, o ISCTE ou o Politécnico de Brangança, que no ranking Shanghai por áreas de 2022 tem pelo menos uma área científica no Top 100. 

Neste contexto é pertinente divulgar que a Embaixada da França no Reino Unido deu destaque a um comunicado da Ministra Francesa do Ensino Superior e da Investigação, com o título nada modesto de "O ranking Shanghai 2022 confirma a excelência das universidades Francesas" onde comenta os resultados daquele país no referido ranking e dando especial relevo ao numero de áreas científicas que aparecem no Top 100Forty-three institutions ranked appear in at least one of the top 100s by subject – compared to 40 in 2021 – with 165 places spread over 36 disciplines. Among those most represented are Paris-Saclay University (ranked in 27 subjects), Sorbonne University (16 subjects), Université Grenoble Alpes (15 subjects), PSL [Paris Sciences et Lettres] University (15 subjects) and the University of Montpellier (11 subjects).

Já a Ministra Portuguesa da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato ninguém lhe ouviu uma única palavra sobre o mesmo ranking. Talvez seja para evitar falar do mau desempenho de Portugal, que em grande parte se fica a dever à Universidade de Coimbra.  

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Um recorde lastimável _ Universidade de Coimbra é novamente campeã nacional de áreas excluídas do ranking Shanghai


O conhecido ranking Shanghai acaba de revelar os resultados para 2022 em termos das áreas científicas mais competitivas. Uma análise as instituições de ensino superior Portuguesas, revela que da mesma forma como já tinha acontecido na edição de 2020,  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/08/universidade-de-coimbra-e-campea.html a universidade de Coimbra volta novamente este ano a ser a universidade Portuguesa com maior número de áreas científicas que deixaram de fazer parte do grupo das 500 melhores classificadas a nível mundial. Em 2019 a Universidade de Coimbra tinha mais de 30 áreas nesse grupo, em 2020 passou para pouco mais de 20 e agora já só possui pouco mais de uma dúzia de áreas no Top 500.  E se continuar neste ritmo nos próximos anos terá menos de uma dezena. É assim tristemente impressionante constatar a forma consistente como regrediu ao longo dos últimos anos a competitividade científica desta universidade, que é agora, oficialmente, cientificamente menos competitiva do que a Universidade de Aveiro.

Quem não perdeu tempo a publicitar os resultados neste ranking foi a Universidade de Lisboa, que é aquela que em Portugal tem mais áreas científicas neste prestigiado ranking (43 áreas). https://www.ulisboa.pt/noticia/ranking-de-shanghai-22-posiciona-43-areas-cientificas-da-ulisboa-entre-melhores-do-mundo Aquilo que porém o comunicado da Universidade de Lisboa não revela é que a área de Engenharia de Telecomunicações deixou este ano de fazer parte do Top 500 do referido ranking. Assim sendo, aqueles alunos que este ano pretendem candidatar-se aquele curso, ficam assim a saber que, o único curso de Engenharia de Telecomunicações, que neste país ainda consegue aparecer no referido ranking (pelo que não precisam assim de emigrar para frequentarem um curso de topo a nível mundial) é o da Universidade de Aveiro. 

PS - Ainda no contexto supra recorde-se a promessa incumprida de um alto responsável da universidade de Coimbra https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/08/a-promessa-incumprida-do-vice-reitor.html

terça-feira, 19 de julho de 2022

A informação enviesada do jornal Público sobre as taxas de desemprego de recém-licenciados por tipo de curso

 

O jornal Público analisou muito recentemente as estatísticas de desemprego de recém-licenciados que foram recentemente disponibilizadas no portal Infocursos. Na sequência dessa análise (infelizmente) acharam boa ideia divulgar uma lista de 37 cursos que não tem "nenhum aluno recém-licenciado inscrito no IEFP". 

Trata-se porém de uma informação que possui pouco interesse e que permite poucas extrapolações pela simples razão que desde logo não é possível comparar cursos que formam 20 alunos por ano com cursos que formam 200 alunos por ano. Olhando para lista do jornal Público, somos por exemplo levados a crer que o curso de Música, variante de Jazz (!!!) do Politécnico de Lisboa é um caso de sucesso em termos de empregabilidade, somente porque aparece na referida lista, mas por exemplo muitos cursos de engenharia não o são, porque não aparecem na mesma lista. Pelo que somente a lista relativa aos cursos com maior taxa de desemprego fornece informação minimamente útil. 

E de facto se olharmos para os 40 cursos com a maior taxa de desemprego de recém licenciados constata-se que há 7 cursos de universidades públicas, 12 cursos de universidades privadas, 19 cursos de politécnicos públicos e 2 cursos de politécnicos privados. Turismo e Gestão são os dois cursos com mais recém-licenciados desempregados. Conclui-se também que não há nenhum curso de engenharia no Top 40 dos cursos com mais recém licenciados desempregados. 

Declaração de interesses - Declaro que partilho da opinião que vi escrita em 2021 num jornal asiático, sobre o facto dos engenheiros serem uma "raça especial", não só porque fazem muito mais falta do que os advogados (Presidente do Santander dixit) mas por conta da importância da sua formação (direcionada para a resolução de problemas em moldes que a neurociência recentemente explicou) que é especialmente importante à luz do principio da utilidade, o qual foi mencionado no post https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/ronaldo-versus-attenborough.html neste contexto vide abaixo a lista dos 14 grandes desafios da engenharia a nível mundial, que mostram bem a importância crucial desta área:

* Make solar energy affordable.
* Provide energy from fusion.
* Develop carbon sequestration methods.
* Manage the nitrogen cycle.
* Provide access to clean water.
* Restore and improve urban infrastructure.
* Advance health informatics.
* Engineer better medicines.
* Reverse-engineer the brain.
* Prevent nuclear terror.
* Secure cyberspace.
* Enhance virtual reality.
* Advance personalized learning.
* Engineer the tools for scientific discovery

http://www.engineeringchallenges.org/File.aspx?id=11574&v=34765dff

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Socialista diz que Portugueses têm de deixar de ser parasitas


Uma conhecida militante socialista (foto acima) que andou mais de 20 anos na politica e depois foi fazer uma perninha (muito bem paga) como Administradora no Banco de Portugal e desde 2019 anda outra vez na politica, com o modesto salário de deputada europeia, vem hoje dizer no jornal Público que os Portugueses tem de se libertar da dependência dos fundos europeus, que é quase o mesmo que dizer que os Portugueses tem de deixar de parasitar o dinheiro dos outros países europeus. 

E quando será que a nossa classe politica deixa de parasitar os impostos pagos pelos Portugueses e que utilizam para sustentar boys e girls com vencimentos de quase 3000 euros/mês e também para sustentar infames subvenções vitalícias, as tais subvenções que permitem que o Armando Vara receba uma pensão de 8551 euros/mês, sendo 3961 euros correspondentes aos descontos que efectuou e 4590 euros respeitantes à subvenção vitalícia? É por isso caso para dizer, quem bem prega Frei Tomás (leia-se a freira Tomasina) faz o que ela diz não faças o que ela e os seus amigos socialistas fazem

Aposto que milhões de Portugueses não se importariam nada de trocar a tal "dependência dos fundos europeus" por uma carreira de dezenas de anos na politica complementada com uma perninha na Administração do Banco de Portugal. Eu pessoalmente não me importava nada de ter uma pensão de reforma que fosse apenas 33% da gorda pensão que a descarada senhora irá receber. 

Declaração de interesses - Declaro que em tempos escrevi coisas pouco simpáticas sobre o Banco de Portugal https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/06/infames-luxos-salariais.html

PS - De certeza absoluta que a referida socialista ainda não deve ter aconselhado o Sr. José Sócrates a libertar-se da anormal e excessiva dependência de "fotocópias" do amigo Santos Silva 

Uma dissertação que merece ser analisada por um juiz que descubra as semelhanças relativamente a um livro do qual sou primeiro autor





Abaixo vários exemplos, onde se comparam textos de um livro do qual sou primeiro autor (ISBN 978-972-8600-22-8) e de uma Dissertação de título "Análise da sustentabilidade dos materiais de construção:Definição de uma matriz de avaliaçãoaprovada no Instituto Politécnico de Castelo Branco.


Exemplo 1 

Abaixo texto do livro do qual sou primeiro autor:
As categorias de impactos ambientais correntemente utilizados para as ACV, podem abranger as seguintes:
·         Consumo de recursos não renováveis;
·         Consumo de água;
·         Potencial de aquecimento global;
·         Potencial de redução da camada de ozono;
·         Potencial de eutrofização;
·         Potencial de acidificação;
·         Potencial de formação de smog;
·         Toxicidade humana;
·         Toxicidade ecológica;
·         Produção de resíduos;
·         Uso de terra;
·         Poluição do ar;
·         Alteração de habitats

Contudo não é líquido que a importância de cada categoria seja a mesma, sendo compreensível que cada uma esteja dependente da realidade ambiental de cada país. A título de exemplo um produto que consuma uma elevada quantidade de água, constitui um elevado impacto ambiental num país bastante árido, mas já o mesmo não sucede se o produto for produzido no Norte da Europa.

Abaixo texto na página 13 da Dissertação aprovada no IPCB
As categorias de impactos ambientais usualmente utilizadas neste tipo de análise podem ser:
·         Consumo de recursos não renováveis;
·         Consumo de água;
·         Potencial de aquecimento global;
·         Potencial de redução da camada de ozono;
·         Potencial de eutrofização;
·         Potencial de acidificação;
·         Potencial de formação de smog;
·         Toxicidade humana;
·         Toxicidade ecológica;
·         Produção de resíduos;
·         Uso de terra;
·         Poluição do ar;
·         Alteração de habitats
 
Mas, dependendo do local onde a análise é efectuada, a ponderação associada a cada uma destas categorias pode variar, por exemplo, num país onde a água é um recurso escasso, o impacto ambiental associada à categoria “consumo de água” será naturalmente maior do que num país onde este recurso seja abundante.
 

Exemplo 2:

Abaixo texto do livro do qual sou primeiro autor:
padecem de algumas incertezas. De facto não é possível saber se a emissão de 1 tonelada de dióxido de enxofre é mais poluente que a emissão de 3 toneladas de dióxido de carbono ou se a poluição da água é mais gravosa que a poluição do ar

Abaixo texto na página 18 da Dissertação aprovada no IPCB
Existe um grau de incerteza associado, pois não é possível saber se 1 tonelada de dióxido de enxofre é mais poluente que a emissão de 3 toneladas de dióxido de carbono, ou se a poluição da água é mais gravosa que a poluição do ar 

Exemplo 3:

Abaixo texto do livro do qual sou primeiro autor

importante reconhecer que não existem matérias-primas inesgotáveis, não é evidente que esteja comprovado que a duração das mesmas seja a apontada por alguns autores,

Abaixo texto na página 19 da Dissertação aprovada no IPCB

extração de matérias primas, recursos esses que não são inesgotáveis. Apesar de não ser consensual a duração prevista para as reservas, 


Exemplo 4:
 
Abaixo texto do livro do qual sou primeiro autor:
O programa...é produzido pela U.S. Environmental Protection Agency e disponibilizado de forma gratuita a qualquer potencial utilizador...O programa apresenta no entanto uma limitação decorrente das bases de dados utilizarem valores relativos a produtos produzidos nos EUA

Abaixo texto na página 62 da Dissertação aprovada no IPCB:
Este programa apresenta como vantagem o fato de ser facilmente acedido através da internet, no entanto tem a desvantagem de as bases de dados utilizarem valores relativos a produtos produzidos nos Estados Unidos da America

sábado, 16 de julho de 2022

O queque Presidente que tem medo que lhe acabem com a mamata

 


Na sequência do tal artigo do Expresso, vide post acima, que divulgou um estudo sobre as fortunas milionárias ganhas pelos juizes dos tribunais arbitrais, uma conhecida professora universitária da Universidade Nova (que tem no currículo o hábito de dizer coisas que deixam conhecidos parasitas com os cabelos em pé) afirmou ontem que muito estranhou a reacção desbragada do qeque Presidente do CAAD (curiosamente, o único emprego que aquele teve na vida) relativamente às conclusões do referido estudo https://www.publico.pt/2022/07/15/opiniao/opiniao/arbitragem-fiscal-privada-bem-paga-avessa-escrutinio-2013748

A mim porém essa reacção não me causa qualquer supresa, na justa medida em que se neste desgraçado país, houvesse políticos com um mínimo de integridade, já há muito que tinham aprovado legislação para que o Estado Português não pudesse ter casos julgados nos "tribunais" particulares, onde por regra é condenado a pagar inúmeros milhões de euros, que acabam por sair do bolso dos contribuintes e por conta disso os lucros do CAAD (e os rendimentos do seu Presidente) seriam muito menores. 

PS - E o que pensar a propósito da frase de um antigo Bastonário da Ordem dos Advogados que afirmou que os tribunais arbitrais são usados para "legitimar atos de corrupção"https://expresso.pt/sociedade/tribunais-arbitrais-usados-para-legitimar-atos-de-corrupcao=f799075

Obrigar os doutorados a prestar um juramento de integridade científica



Há pouco tempo atrás, vide post no link acima, elogiei a França por ser o país onde a justiça é corajosa e implacável (o que também significa que os catedráticos de Direito Penal daquele país não tem ilusões sobre a maldade humana) ao ponto de exigir que um ex-Primeiro-Ministro, que colocou os seus interesses pessoais à frente dos interesses públicos que jurou defender, fosse implacavelmente condenado a uma pena de cadeia efectiva  (o que é quase o mesmo que dizer que arrisca ser premiado na lotaria das violações anais que ocorrem em muitos estabelecimentos prisionais europeus e dos EUA e não só nas prisões da África do Sul, como recentemente se ficou a saber pelo caso do ex-Banqueiro Rendeiro)  e agora também não me resta outra alternativa, que não seja a de voltar a elogiar a França por conta da sua recente (e quase revolucionária) decisão de obrigar a que os novos doutorados tenham de prestar um juramento de integridade científica no dia da defesa da sua tese https://www.science.org/content/article/france-will-require-ph-d-s-take-research-ethics-oath 

Não que eu tenha qualquer ilusão sobre as consequências "milagrosas" de um tal juramento, mas ainda assim e mesmo que o referido juramento não consiga diminuir o número daqueles cientistas com uma ética muito rasteira https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/um-cientista-de-etica-muito-rasteira-e_2.html cuja existência também se fica a dever a razões, que foram analisadas num artigo que recebeu centenas de citações e cujo primeiro autor é um engenheiro civil (embora esse seja um problema residual nessa área científica mas seja particularmente agudo em áreas científicas como as ciências biomédicas)  pode ainda assim, pelo menos ajudar a colocar mais "pressão" sobre os mesmos, contribuindo assim para reduzir o seu sentimento de impunidade absoluta. 

PS - Neste contexto, também seria benéfico que as bases de dados indexadas tomassem a decisão de separar os artigos "despublicados" por conta de uma tipologia que hierarquizasse a gravidade do motivo ligado a essa "despublicação", como anteriormente já tinha sugerido, nos dois posts abaixo de Maio e Junho, para que não se misturem razões graves com razões inócuas que não prejudicam a ciência, assim contribuindo para branquear as primeiras, o que seria equivalente, passe o paralelo e o desconto das devidas distâncias, a colocar no mesmo saco o abuso sexual de uma criança e uma infracção por conta de um veículo mal estacionado:  

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Quem protege os Portugueses do Interior do país dos medíocres políticos urbanos ?


Na sequência da entrevista do Gary Kasparov que hoje aparece na versão impressa do jornal Público e de onde sobressai a frase choque "É ultrajante que os europeus comparem o preço do gás com o sangue dos ucranianos”, aproveito para, com a devida vénia divulgar, abaixo, um artigo de opinião que também hoje aparece no jornal Público:

O PÚBLICO publicou a 13/07 uma das suas fotografias mais belas. Sob um céu de fumo e destruição, um homem jovem transporta aos ombros uma ovelha. O tronco despido, atlético e branco, o rosto tisnado, contraído pelo instinto telúrico de sobrevivência, narram uma vida de trabalho, pouco lazer e nenhum luxo. É uma imagem comovente e brutal, de uma beleza bíblica de Antigo Testamento. Do fogo apocalíptico, uma vida forte salvou uma vida frágil, e nada mais. Milhares de quilómetros separam mentalmente aquela imagem do citadino enfadado no conforto climatizado do seu apartamento. É essa a origem da tragédia. Toda a classe política, sem excepção, nasceu na classe média urbana. Desvinculada da província dos seus maiores, este é o retrato que lhes resta do interior rural: um mundo de rústicos barbudos com animais às costas; uma gente ignara, que não frequenta drinks de fim de dia, que come carne, que não arranja as unhas. Uma gente que só aparece para se queixar, que só existe quando é vítima. Uma maçada sazonal, como os mosquitos da Comporta ou a nortada de Moledo. Bernardo Barahona Corrêa, Lisboa

De facto para muitos políticos urbanos, os tais dos drinks ao fim do dia, é muito mais importante dedicarem as suas energias a atacarem o Pacheco Pereira (que segundo a professora Luísa Semedo é culpado dos "crimes" de ser branco e de ser homem, ao contrário das duas conhecidas mulheres negras Tchizé e Isabelinha, que tendo vivido no luxo desde a mais tenra infância, ao mesmo tempo que os seus compatriotas morriam de fome, não são culpadas de rigorosamente nada), a propósito do artigo que ele escreveu no Público, onde se podem ler frases como "Este surto de identidades vai ao ponto de também haver “trans espécies”, humanos que acham que são cães ou veados ou dragões..." e que despertou a fúria dos membros da comunidade LGBTTTQQIAA+, como hoje o faz no jornal Público uma deputada do Bloco de Esquerda (um partido eminentemente urbano que a continuar por esse caminho se arrisca a que lhe aconteça o que aconteceu ao CDS), e para quem o facto de uma parte de Portugal estar a arder parecer ser coisa absolutamente secundária, face à imperiosa necessidade de obrigar os Portugueses, a escreverem todes (em vez de todos ou todas), muites (em vez de muitos ou muitas), elus são amigues (em vez de eles são amigos) e aquelu menine é minhe filhe (em vez de aquela menina é minha filha) sob pena de multa ou quem sabe no futuro até mesmo sob ameaça de prisão. 

PS - Uma rápida pesquisa no google do nome Bernardo Barahona Corrêa, permite encontrar um doutorado em psiquiatria, que trabalha na Fundação Champalimaud https://thenextbigidea.pt/decidimos-melhor-quando-sabemos-a-explicacao-do-problema/

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Artigo - A dimensão orgânica para uma arquitectura sustentável e resiliente




Afinal não são somente arquitectos Espanhóis (como aqueles três mencionados no post acima) que não se importam de citar livros de engenheiros, também dois arquitectos Italianos não conseguiram recentemente evitar cometer esse pecado, como aqueles que citaram um investigador Português, dono deste blog  https://www.agathon.it/agathon/article/view/293/317

Obs - As imagens supra dizem respeito à fase de montagem de um pavilhão em madeira na Alemanha, o qual é mencionado no artigo supra, pavilhão esse que foi projectado por investigadores de um Instituto de Estruturas de Edificios ligado à Universidade de Estugarda, coordenado pelo professor e engenheiro de estruturas Jan Knippers, que há alguns anos atrás escreveu um capitulo para um outro livro do qual também fui Editor Principal. 

quarta-feira, 13 de julho de 2022

As previsões de um Catedrático sobre as novas profissões do futuro - Parte 2

 


Ainda na sequência do post acima, onde vaticinei que há profissões "velhas" que ainda continuarão a ter um futuro, atente-se no conteúdo do recente artigo publicado na revista The Economist, onde fala de um plano concertado entre os países do G7 para investirem 600 biliões de dólares na construção de infraestruturas em países de rendimentos baixos e médios. A que há que somar os 340 biliões que a Europa também pretende gastar  https://www.economist.com/china/2022/07/07/the-g7-at-last-presents-an-alternative-to-chinas-belt-and-road-initiative

PS - Não menos interessante, é o artigo publicado no mês passado, na mesma revista, sobre o (ainda) muito elevado impacto ambiental da indústria da construção https://www.economist.com/finance-and-economics/2022/06/15/the-construction-industry-remains-horribly-climate-unfriendly

terça-feira, 12 de julho de 2022

Estalinismo científico no Politécnico do amigo de Sócrates ?



Abaixo o teor da queixa por mim efectuada há 249 dias atrás e que curiosamente ainda não foi corrigida ou sequer respondida pelo referido mui ilustre Conselho Técnico-Científico, do tal Politécnico que foi presidido por um amigo do fabuloso José Sócrates (que o agora Presidente da República Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, há vários anos atrás, enquanto comentador dominical na TVI, apelidou de "Valter qualquer coisa"). É verdade que uma citação numa dissertação de mestrado (na verdade o livro em causa é mencionado mais de uma dezena de vezes na referida dissertação) vale muitíssimo menos do que as citações que o referido livro recebeu em vários artigos de revistas indexadas, como por exemplo na revista Energy and Buildings ou no International Journal of Architectural Heritage aqui ou no ACI materials Journal aqui seja como for o certo é que independentemente do sitio da publicação, as regras de citação de obras bibliográficas são para cumprir, sempre. Além do mais sendo pouco provável que na referida unidade orgânica desconheçam essas regras básicas, resta assim saber se estamos eventualmente na presença de sinais de uma pulsão do tipo estalinista, malogradamente conhecida pela reescrita da história visando apagar a existência de pessoas incómodas (leia-se pessoas que não se deixam f....), hipótese essa, que além de indiciar velhacaria reles poderia constituir um acto de natureza persecutória de uma gravidade bastante superior. Até porque convém não esquecer, que se trata de um facto ocorrido precisamente na mesma unidade orgânica, onde também há alguns anos atrás ocorrerem factos de relevo, que em Abril deste ano foram recordados na parte final de um post sobre assédio sexual de alunos !




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De: F. Pacheco Torgal
Enviado: 5 de novembro de 2021 09:44
Para: arlindo@ipcb.pt
Cc: ffidalgo@ipcb.pt
Assunto: Erro de referência em dissertação de mestrado
 

Exmo Sr. Presidente do Conselho Técnico-Cientifico,


tendo recentemente chegado ao meu conhecimento, que um livro do qual sou primeiro autor, é no corrente ano lectivo, leitura obrigatória numa unidade curricular do curso de engenharia civil da universidade do Porto, facto esse que ontem divulguei no meu blog aqui https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/engenharia-civil-20212022-universidade.html  andei nessa sequência a fazer uma pesquisa sobre as citações que já foram feitas ao referido livro, mais de uma centena até há data, sendo que uma delas ocorreu numa dissertação de mestrado defendida na ESTCB file:///C:/Users/Admin/Downloads/Luis%20Lourenco_A.pdf mas feita de forma muito pouco científica, colocando como autores "F. P. T. Said Jalali" algo que é muito diferente da forma correcta de mencionar o nome dos autores  da referida publicação, ou qualquer outra, que passa por colocar em primeiro lugar o apelido de cada um deles e depois a inicial do primeiro nome "Pacheco-Torgal, F.; Jalali, S."


Cumprimentos
Pacheco Torgal